PLANETA EM MOVIMENTO

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ÔNIBUS EM CHAMAS NA COMUNIDADE DA MANGUEIRA

Um senhor fez sinal para o ônibus e o motorista parou o veículo. E então um grupo de aproximadamente dez pessoas, que estavam escondidas atrás de um contêiner de reciclagem, surgiu e pediu para que todos descessem.O motorista conseguiu retirar o dinheiro arrecadado no dia.Com a condução já vazia, o bando usou galões de gasolina para incendiá-lo.
O fato ocorreu na rua Visconde de Niterói, uma das vias que contornam o Complexo de comunidades da Mangueira.O ônibus que faz a linha 239 da empresa Verdun foi queimado às 14h50, segundo responsável da empresa de transportes.O trânsito, que já se encontrava confuso devido as três ocorrências semelhantes da manhã de hoje em outras ruas que dão acesso à comunidade, se complicou ainda mais.
A manifestação parece ser reflexo da operação policial que ocorreu hoje na Mangueira, que resultou em duas pessoas mortas, duas feridas e cinco detidas, segundo o site G1. Segundo populares que acompanhavam a ação dos bombeiros que apagavam as chamas, o chefe do tráfico do morro, conhecido como Pitbull, foi baleado e os incêndios serviriam para despistar a atenção da polícia para que o traficante saísse da comunidade.
"Do que os passageiros têm culpa? É uma maldade com eles. Se tem de haver briga, que a façam entre si", disse uma senhora que mora em frente ao local do incidente.Uma das poucas que quiseram comentar sobre o assunto.A maioria demonstrava receio em falar com a imprensa.
Polícias civil e militar e a Guarda Municipal tentavam pôr ordem na situação da Visconde de Niterói. Algumas pessoas, assim que as chamas foram controladas, saquearam peças do ônibus, até a intervenção de policiais.Pouco tempo depois, surgiram boatos de que a circulação de trens da Supervia havia sido paralisada , informação negada pelos seguranças da empresa. Por volta das 16h, rumores apontavam que outro coletivo pegava fogo, desta vez, na rua 24 de Maio, totalizando cinco veículos atingidos no dia.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

XÔ AZAR.

Somente orações para dar fim aos constantes problemas com a Uerj

Parece brincadeira. Tudo acontece na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em seu campus principal, no Maracanã. O mais recente contratempo prejudicou alunos, professores e funcionários e, ainda, a população carioca. Uma obra realizada dentro das dependências da Uerj danificou uma adutora da Cedae que abastece bairros da Grande Tijuca.
O acidente aconteceu na quarta-feira, às 7h20 da manhã. Uma máquina de empresa contratada pela universidade cometeu o estrago .Ao limpar uma das peças utilizadas para o cravamento de estacas, necessárias para a fundação de construções, a adutora da companhia de água da cidade foi atingida.Boa parte da rua jornalista Waldir Amaral, no Maracanã, ficou inundada. Atrapalhando o tráfego e o trajeto de pedestres.
A Cedae conseguiu fechar a adutora e acabar com a água que estava sendo jorrada aproximadamente às 10h.Bairros como Vila Isabel, Andaraí, Grajaú, Rio Comprido e Tijuca, além do próprio Maracanã, tiveram o abastecimento interrompido. Em decorrência da falta de água, a Uerj anunciou a paralisação de suas atividades no dia 22/01, exceto aquelas inadiáveis.
Até as 12h do dia 23/01 o restabelecimento não havia sido feito. Segundo o site da universidade, o trabalho dos funcionários da Cedae foi dificultado e forçadamente adiado , no dia 22, pelo temporal que atingiu a cidade a partir do período da tarde.As fortes chuvas obrigaram os funcionários a refazerem parte da tarefa, atrasando-a.
Não bastasse a ausência de água nos canos, alunos , professores e funcionários , também no dia 22, ficaram impedidos de sair da universidade ao menos durante 30 min. por causa dos alagamentos nas imediações.A gravidade da situação podia ser constatado pela submersão parcial de alguns carros.
O pior de todo o problema envolvendo a adutora é o prejuízo para o corpo discente, que enfrentou uma greve de quase três meses recentemente. Nesta sexta-feira, pelo menos no período da manhã, a secretaria da Faculdade de Comunicação Social não atendia a telefonemas. Indicando, provavelmente, mais um dia sem aulas.

FOGO

Quem estuda na Uerj já está acostumado com surpresas desagradáveis.Em 2007, na última semana de setembro, um fogaréu incinerou boa parte do Pavilhão Reitor João Lyra Filho. A maioria das atividades, durante sete dias, tiveram de ser suspensas.
No entanto os piores momentos vividos por quem anda pelos corredores do Pavilhão são as cenas de suicídio que anualmente acontecem. Um alerta para a prefeitura dos campi, cujos guardas já conseguiram impedir algumas tentativas nos últimos anos.
A Uerj carece de orações.

DERROTA PARA OS DOIS LADOS DA FRONTEIRA

À espera de dias melhores, população da faixa de Gaza sofre
As tropas israelenses deram tré­­gua, as do Hamas igualmente.A paz paira sobre uma região, que, entretanto, está marcada pelas destruições na terra e no interior das pessoas, as quais aguardam por ajuda.Ninguém, pois, saiu vencedor.
O grupo político palestino disse ter saído do combate vitorioso.Mas tal afirmativa soa e realmente é mentirosa, face a quantidade de mortos e feridos deixados nos ataques das forças de Tel Aviv. Os dados se tornam mais expressivos quando observa-se que entre as mais de 5 mil vítimas fatais e não-fatais estão crianças e civis; inocentes.
Em reportagem exibida ontem (22/01) pelo telejornal Fala Brasil, da Tv Record, o repórter Herbert Moraes mostrou o resultado das hostilidades.Várias casas com suas paredes no chão, família cozinhando o que sobrava em uma fogueira improvisada, mãe chorando a morte dos oito filhos e do marido;um coração partido , desolado, sem saber o que fazer da vida depois de tanto sofrimento.Retrato de um povo ferido.
Sentir pena e se indignar são os sentimentos mais fortes para quem sabe e/ou assiste as condições das pessoas que vivem na Faixa. Porém, é preciso agir e evitar derramamento de mais desgraças, mantendo um estado pacífico entre israelenses e palestinos e ajudando os últimos a desfrutarem o cotidiano como seres humanos.
A ação e disposição para promover dias melhores no pequeno território situado no Oriente Médio estão sendo percebidos. As tentativas de países, principalmente os europeus, de acabar com a guerra deram certo. Os EUA prometeram investir na Faixa, novamente depois de aproximadamente dez anos, com a pretensão de torná-la apta a gradativamente apagar a pobreza de suas terras. Pessoas de todo o mundo protestaram contra o sangue derramado desde 27 de dezembro.
Israel saiu da cena, mesmo anunciando a paz unilateral, com a imagem manchada; de vermelho e com as cores que significam a repreensão de líderes mundiais e cidadãos comuns. O país do presidente Shimon Peres se pouco foi bombardeado materialmente pela inferioridade armamentista do seu inimigo de fronteira ao sul, verbalmente , em diversas línguas, foi denotada e conotadamente posto na vilania da história , com críticas negativas a covardia e a anti-ética cometidas.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

OS CRIMINOSOS E OS PACIFICADORES


Guerra entre Israel e Gaza tem seus "prós e contras" e futura paz deve ser momentânea

O massacre na faixa de Gaza continua. O número de vítimas chega a mais de 500 mortos e de feridos ultrapassa os 2.500. Incomodado por tamanha atrocidade, o presidente da França, Nicolas Sarkosy, vem mantendo uma posição de tentar a reconciliação entre as partes em conflito. Mas enquanto forças trabalham para o cessar fogo, governantes árabes fomentam o ódio.
O representante francês, atual presidente rotativo da União Européia, está mantendo relações de negociação com os Estados em conflito e com outros que podem agir para amenizar os combates. Segundo Sarkosy, que está no Líbano com a mesma intenção, Mubarak convidou políticos israelenses a fim de conversar sobre a segurança nas fronteiras imediatamente.
Duas propostas do governante da França, de acordo com o jornal Hareetz, são a entrada da Comunidade Internacional na fronteira com Egito e a intervenção naval deste país no conflito.Nenhum comunicado foi divulgado confirmando se as sugestões serão atendidas.Mas pela postura de Murabak, a intromissão do Egito tem possibilidades de acontecer caso Israel não ceda e escolha pela interrupção dos combates.
Em ritmo contrário ao movimento pela paz, membros da comunidade muçulmana se pronunciaram para que palestinos e muçulmanos continuem guerreando com Israel. O líder supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, com discurso mais ameno e religioso, convocou os combatentes dos grupos étnico e religioso, respectivamente, a defenderem mulheres, crianças e população de Gaza contra os ataques.
Inimigo declarado e em situação delicada com o Estado iraniano, George W. Bush ratifica, em cada comunicado seu, o apoio a Israel, argumentando que a culpa pela atual violência na Ásia Menor é do Hamas e o seu aliado está apenas respondendo aos palestinos; cuja minoria da população está em pé de guerra. Obama, embora sustente seu nome árabe e dizer se preocupar com o massacre, revelou uma postura de consentimento para com as ações criminosas.
Com o desleixo do atual carnificina texano e com a possível prolongação da política de sangue na vigência de poder de Obama, se a calmaria for brevemente conquistada na terra santa, brevemente retornará pela imoralidade e incentivo de várias partes para que o ódio seja realimentado..
A rixa milenar nascida com os filhos de Abraão, Ismael -- primogênito e fruto de uma serva—e Isaque -- fruto da esposa Sara-- anuncia suas próximas cenas.A religião pesa ainda para legitimar e gerar os conflitos pela terra , mas só sobrevive com tamanha força devido as ambições capitalistas, principalmente de alguns judeus, para subjugar qualquer obstáculo humano intencionando a soma e multiplicação dos seus valorosos bens materiais.
e na faixa de Gaza continua. O número de vítimas chega a mais de 500 mortos e de feridos ultrapassa os 2.500. Incomodado por tamanha atrocidade, o presidente da França, Nicolas Sarkosy, vem mantendo uma posição de tentar a reconciliação entre as partes em conflito. Mas enquanto forças trabalham para o cessar fogo, governantes árabes fomentam o ódio.
O representante francês, atual presidente rotativo da União Européia, está mantendo relações de negociação com os Estados em conflito e com outros que podem agir para amenizar os combates. Segundo Sarkosy, que está no Líbano com a mesma intenção, Mubarak convidou políticos israelenses a fim de conversar sobre a segurança nas fronteiras imediatamente.
Duas propostas do governante da França, de acordo com o jornal Hareetz, são a entrada da Comunidade Internacional na fronteira com Egito e a intervenção naval deste país no conflito.Nenhum comunicado foi divulgado confirmando se as sugestões serão atendidas.Mas pela postura de Murabak, a intromissão do Egito tem possibilidades de acontecer caso Israel não ceda e escolha pela interrupção dos combates.
Em ritmo contrário ao movimento pela paz, membros da comunidade muçulmana se pronunciaram para que palestinos e muçulmanos continuem guerreando com Israel. O líder supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, com discurso mais ameno e religioso, convocou os combatentes dos grupos étnico e religioso, respectivamente, a defenderem mulheres, crianças e população de Gaza contra os ataques.
Inimigo declarado e em situação delicada com o Estado iraniano, George W. Bush ratifica, em cada comunicado seu, o apoio a Israel, argumentando que a culpa pela atual violência na Ásia Menor é do Hamas e o seu aliado está apenas respondendo aos palestinos; cuja minoria da população está em pé de guerra. Obama, embora sustente seu nome árabe e dizer se preocupar com o massacre, revelou uma postura de consentimento para com as ações criminosas.
Com o desleixo do atual carnificina texano e com a possível prolongação da política de sangue na vigência de poder de Obama, se a calmaria for brevemente conquistada na terra santa, brevemente retornará pela imoralidade e incentivo de várias partes para que o ódio seja realimentado..
A rixa milenar nascida com os filhos de Abraão, Ismael -- primogênito e fruto de uma serva—e Isaque -- fruto da esposa Sara-- anuncia suas próximas cenas.A religião pesa ainda para legitimar e gerar os conflitos pela terra , mas só sobrevive com tamanha força devido as ambições capitalistas, principalmente de alguns judeus, para subjugar qualquer obstáculo humano intencionando a soma e multiplicação dos seus valorosos bens materiais.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O FIM ESCURO DO TÚNEL

Os fatos mais marcantes dos últimos dias do ano passado e os primeiros desse novo ano são o retrato de um mundo e um país de injustiça. A quebradeira na cidade de Tutóia, no Maranhão e a guerra entre palestinos e israelenses em Gaza conseguem demonstrar o rumo que vem sendo traçado há muitos anos e séculos por governantes nacionais e internacionais sem compromisso com seus semelhantes. Motivados, quase sempre, pela necessidade do egoísmo e crime financeiro.
Talvez foi a raiva pela injustiça que motivou os habitantes da cidade maranhense a destruírem a casa do prefeito da cidade e a empresa do filho de tal autoridade.Aparelhos televisores, sofá , janelas, cozinha, ,tudo quebrado ou danificado com porretes, pedras,fogo, ou com outros tipos de objetos ou força.
O contingente policial não chegou a tempo de conter os ânimos de revolta e foi incapaz de impedir que a casa do secretário de finanças tivesse o muro destruído um dia depois(anteontem).O impulso popular ficou sendo assistido pelo insuficiente efetivo de PM´S.
O vandalismo foi praticado pelos servidores públicos, que alegam estar com salários atrasados. As suas razões, verdadeiras ou não, invalidam o ato violento aos bens materiais particulares do prefeito e sua família; conquistados, por furto ou pelo trabalho, com o dinheiro público.Incapaz , contando apenas com o salário de prefeito, de garantir tudo o que a autoridade tinha.
Em proporções absurdamente maiores , desde sábado a Faixa de Gaza vem sofrendo com a destruição material e, principalmente, humana. Centenas de inocentes palestinos , dentre os quais crianças, morreram em decorrência da ofensiva israelense, cujo território também vem sendo atacado pelo grupo que controla Gaza, o Hamas.
Mas os estragos causados em Israel nem se comparam ao danos ao povo palestino.Com o apoio criminoso dos EUA, o governo de Tel Aviv massacra seus inimigos e não inimigos, pessoas sem nenhum envolvimento com os criminosos do Hamas.A Cruz Vermelha, que presta auxílio a população atingida pelos combates em ambos os lados da fronteira, reconheceu o abuso dos israelenses nos ataques.
As agressões sem limites de Tel Aviv dá continuidade a política de interesses financeiros dos dois países aliados , os quais mantêm em comum um povo cuja meta principal é garantir seus lucros. Na Ásia Menor, o objetivo é dominar as áreas ricas em ouro negro, passando por cima de quem for.Para dizer que se preocupa com a paz, a superpotência cede suas terras para abrigar a Organização das Nações Unidas , oscilante entre o ficar em cima do muro e o defender sem voz ativa e prática o cessar da discórdia.
Um caminho para o fim do mundo , assim, se anuncia.Para quem acredita na bíblia ou não, as armas nucleares aguardam um pouco mais dos interesses particulares e das maldades, os quais guardam o potencial de provocar o estouro de tudo e o fim , para sempre, das ambições desenfreadas e completamente insensatas.Combustíveis do mundo louco em que se “vive” , consome , corrompe-se e mata-se com a fome.Motivo: O NADA.
EXEMPLO POSITIVO
No mesmo sentido de revolta dos servidores de Tutóia estava o grupo que ontem protestou em frente à Câmara dos Vereadores com roupas pretas e faixas expressando a intenção de impedir a posse de Eduardo Paes, nova autoridade municipal carioca. Em outras ocasiões eles tentaram anular a eleição que deu vitória ao pmdebista por alegar ter havido fraudes no processo eleitoral. O grupo anti-Eduardo, porém, usou de armas inteligentes sem qualquer atitude que lembrasse violência.
Utilizando os mesmos recursos pacíficos, a ONG Rio de Paz reclama da insegurança que passa a cidade do Rio de Janeiro. Cruzes, flores ou bonecos fincados nas areias da praia de Copacabana representam vítimas diárias feitas pela incapacidade e desleixo das autoridades para com seus cargos.
O exemplo de fim de ano dos funcionários maranhenses deixa algo de bom.Se ]eles estiverem certos, a iniciativa, embora precipitada, revela a capacidade popular para lidar com seus interesses.Quando se quer, a união faz a força.Infelizmente, dessa vez, foi insensata, tal qual ocorreu em outro município do Maranhão em dia próximo as eleições, quando uma sessão eleitoral fora incendiada e urnas danificadas pelas chamas.
Vencer sem ferir , somente pela educação.Pensar antes de agir.Argumentar antes de ferir.A violência é burra e estraga projetos de anos., sejam eles quais.Materiais ou humanos, antes de matar, que se construa um futuro de palavras e atitudes de respeito e bondade.Refletir é o segredo de uma nova fase.