PLANETA EM MOVIMENTO

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

XÔ AZAR.

Somente orações para dar fim aos constantes problemas com a Uerj

Parece brincadeira. Tudo acontece na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em seu campus principal, no Maracanã. O mais recente contratempo prejudicou alunos, professores e funcionários e, ainda, a população carioca. Uma obra realizada dentro das dependências da Uerj danificou uma adutora da Cedae que abastece bairros da Grande Tijuca.
O acidente aconteceu na quarta-feira, às 7h20 da manhã. Uma máquina de empresa contratada pela universidade cometeu o estrago .Ao limpar uma das peças utilizadas para o cravamento de estacas, necessárias para a fundação de construções, a adutora da companhia de água da cidade foi atingida.Boa parte da rua jornalista Waldir Amaral, no Maracanã, ficou inundada. Atrapalhando o tráfego e o trajeto de pedestres.
A Cedae conseguiu fechar a adutora e acabar com a água que estava sendo jorrada aproximadamente às 10h.Bairros como Vila Isabel, Andaraí, Grajaú, Rio Comprido e Tijuca, além do próprio Maracanã, tiveram o abastecimento interrompido. Em decorrência da falta de água, a Uerj anunciou a paralisação de suas atividades no dia 22/01, exceto aquelas inadiáveis.
Até as 12h do dia 23/01 o restabelecimento não havia sido feito. Segundo o site da universidade, o trabalho dos funcionários da Cedae foi dificultado e forçadamente adiado , no dia 22, pelo temporal que atingiu a cidade a partir do período da tarde.As fortes chuvas obrigaram os funcionários a refazerem parte da tarefa, atrasando-a.
Não bastasse a ausência de água nos canos, alunos , professores e funcionários , também no dia 22, ficaram impedidos de sair da universidade ao menos durante 30 min. por causa dos alagamentos nas imediações.A gravidade da situação podia ser constatado pela submersão parcial de alguns carros.
O pior de todo o problema envolvendo a adutora é o prejuízo para o corpo discente, que enfrentou uma greve de quase três meses recentemente. Nesta sexta-feira, pelo menos no período da manhã, a secretaria da Faculdade de Comunicação Social não atendia a telefonemas. Indicando, provavelmente, mais um dia sem aulas.

FOGO

Quem estuda na Uerj já está acostumado com surpresas desagradáveis.Em 2007, na última semana de setembro, um fogaréu incinerou boa parte do Pavilhão Reitor João Lyra Filho. A maioria das atividades, durante sete dias, tiveram de ser suspensas.
No entanto os piores momentos vividos por quem anda pelos corredores do Pavilhão são as cenas de suicídio que anualmente acontecem. Um alerta para a prefeitura dos campi, cujos guardas já conseguiram impedir algumas tentativas nos últimos anos.
A Uerj carece de orações.

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