PLANETA EM MOVIMENTO

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ORQUESTRA ARMORIAL


O Movimento Armorial é uma iniciativa artística que tem como objetivo criar uma arte erudita[1] a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Um dos fundadores é o escritor Ariano Suassuna.[2] Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.

"A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos "folhetos" do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a Música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus "cantares", e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das Artes e espetáculos populares com esse mesmo Romanceiro relacionados". Ariano Suassuna, Jornal da Semana, Recife, 20 maio 1975.

O Movimento Armorial surgiu sob a inspiração e direção de Ariano Suassuna, com a colaboração de um grupo de artistas e escritores da região Nordeste do Brasil e o apoio do Departamento de Extensão Cultural da Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Pernambuco.

Teve início no âmbito universitário, mas ganhou apoio oficial da Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.

Foi lançado oficialmente, no Recife, no dia 18 de outubro de 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas realizados no Pátio de São Pedro, no centro da cidade.

Seu objetivo foi o de valorizar a cultura popular do Nordeste brasileiro, pretendendo realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares da cultura do País.

Segundo Suassuna, sendo "armorial" o conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo, a heráldica é uma arte muito mais popular do que qualquer coisa. Desse modo o nome adotado significou o desejo de ligação com essas heráldicas raízes culturais brasileiras.

O Movimento tem interesse pela pintura, música, literatura, cerâmica, dança, escultura, tapeçaria, arquitetura, teatro, gravura e cinema.

Uma grande importância é dada aos folhetos do romanceiro popular nordestino, a chamada literatura de cordel, por achar que neles se encontra a fonte de uma arte e uma literatura que expressa as aspirações e o espírito do povo brasileiro, além de reunir três formas de arte: as narrativas de sua poesia, a xilogravura, que ilustra suas capas e a música, através do canto dos seus versos, acompanhada por viola ou rabeca.

São também importantes para o Movimento Armorial, os espetáculos populares do Nordeste, encenados ao ar livre, com personagens míticas, cantos, roupagens principescas feitas a partir de farrapos, músicas, animais misteriosos como o boi e o cavalo-marinho do bumba-meu-boi.

O mamulengo ou teatro de bonecos nordestino também é uma fonte de inspiração para o Movimento, que procura além da dramaturgia, um modo brasileiro de encenação e representação.

Congrega nomes importantes da cultura pernambucana. Além do próprio Ariano Suassuna, Francisco Brennand, Raimundo Carrero, Gilvan Samico, Géber Accioly entre outros, além de grupos como o Balé Armorial do Nordeste, a Orquestra Armorial de Câmara, a Orquestra Romançal e o Quinteto Armorial.

BOI BUMBÁ


O Boi-Bumbá é uma manifestação folclórica que surgiu no Nordeste do país mas disseminou-se por quase toda a Amazônia, especialmente no estado do Amazonas, visitado anualmente por milhares de turistas interessados em conhecer o famoso Festival Folclórico de Parintins. É provável que sua origem esteja ligada às histórias nascidas com o ciclo do gado nos séculos 17 e 18, quando a vida girava em torno do boi e de sua criação. Conta-se que na Belém da segunda metade do século 19, o Boi-Bumbá reunia negros escravos em um folguedo que misturava ao ritmo forte a representação de um motivo surpreendente para a época: a luta de classes dentro da sociedade colonial. O boi acabou se tornando uma das manifestações mais autênticas da cultura paraense.



A história encenada no Boi-Bumbá é quase sempre a mesma, com pequenas alterações. Um boi foi comprado para a festa de aniversário da esposa do fazendeiro. Quando o animal chegou, o feitor recebeu ordem para tratá-lo bem. Ao lado dessa fazenda morava uma família composta pelo pai Francisco, "Chico", sua mulher Catarina, seu compadre Casumba e mãe Guiomar. Mãe Catarina, grávida, desejava comer língua ou coração de um boi, e Pai "Chico" então resolveu procurar um. O primeiro que encontrou, matou. Só que antes da mãe Catarina realizar seu desejo apareceu o dono do boi falando que o bicho era de estimação e que desejava tê-lo de volta, vivo.



Todos saíram à procura de um pajé para ressuscitar o boi. O pajé foi logo pedindo cachaça, defumação e tabaco. Sentou-se no seu banco, passou cachaça nos braços, acendeu um cigarro e abriu os trabalhos. Assim que o boi foi ressuscitado todos cantaram e dançaram. É aí que o animal começa a fazer investida contra as pessoas que assistem à encenação. A composição do elenco varia de grupo para grupo e de região para região. De um modo geral todos incluem ainda a moça branca filha do casal de fazendeiros, vaqueiros, um preto velho, a maloca dos índios com seu chefe, o doutor curador, o padre e o tripa (a pessoa que dança em baixo do boi).



Parintins, localizada a 392 quilômetros de Manaus, na ilha de Tupinambarana, à margem direita do rio Amazonas, é um dos principais celeiros culturais da Amazônia. O Boi-bumbá, tradição celebrada inicialmente como uma festa no meio da rua, atualmente reúne uma multidão de 40.000 pessoas que assistem à disputa entre os dois bois representados pelos grupos Vermelho, ou Garantido, e Azul, ou Caprichoso. Na década de 60 o boi-bumbá foi para as quadras criando então o Festival Folclórico. Em 1985, montou-se um bumbódromo de madeira, com arquibancadas, camarotes e uma arena cimentada para a apresentação dos grupos. Em 1988, foi inaugurada a versão em alvenaria, definitiva. A festa, realizada todos os anos nos dias 28, 29 e 30 de junho, começou quando em 1912 a comunidade passou a levar o boizinho de pano de Lindolfo Monteverde, chamado de Garantido, para brincar no quintal de moradores ilustres.



O Festival Folclórico de Parintins é uma festa popular realizada anualmente no último final de semana de junho naquela cidade. O espetáculo, um dos maiores divul gadores da cultura local, é uma ópera à céu aberto, onde competem duas agremiações, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul. A apresentação ocorre no Bumbódromo, uma estrutura com formato de cabeça de boi estilizada e capacidade para 35 mil pessoas. Durante as três noites de apresentação os dois bois exploram temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos, através de alegorias e encenações. Até 2005 o festival era realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho, mas uma lei municipal mudou a data para o último fim de semana desse mesmo mês.


Em Parintins, um torcedor jamais fala o nome do outro Boi, usando apenas a palavra "contrário" quando deseja se referir ao opositor. Também é proibido vaiar, gritar ou manifestar-se ruidosamente de qualquer outra forma, quando o "contrário" se apresenta. Em 1965 aconteceu o primeiro Festival Folclórico de Parintins, mas a primeira disputa ocorreu somente no ano seguinte. A música executada durante a festa é a toada, acompanhada por um grupo com mais de 400 responsáveis pelo ritmo, e é ao som dela que os dois Bois dançam e cantam por um período de três horas, com ordem de entrada na arena alternada em cada dia. As letras das canções resgatam o passado de mitos e lendas da floresta amazônica, e muitas das toadas também incluem sons da floresta e canto de pássaros.


A ópera do Boi tem um apresentador oficial que comanda o espetáculo. O levantador de toadas faz a trilha sonora e dá um show de interpretação, transmitindo empolgação à sua torcida. Todas as músicas são interpretadas pelo levantador de toadas, uma figura importante de vez que a técnica, a força e a beleza de sua interpretação não só valem pontos, como ajudam a trazer à tona a emoção dos brincantes. Além do Boi, do Amo, e da Sinhazinha, figuras típicas regionais e lendas amazônicas fazem aflorar os sentimentos de amor e paixão, enquanto alegorias gigantes, coreografias e fantasias originais, dão brilho especial à festa. No apogeu da apresentação acontece o Ritual, uma dramatização teatral comovente cujo clímax é a mágica e misteriosa intervenção do Pajé, o poderoso curandeiro e temido feiticeiro, que faz a dança da pajelança. É a apoteose da noite.


A torcida é um espetáculo à parte, pois enquanto o seu Boi se apresenta ela participa com todo entusiasmo, já que seu desempenho também é julgado. Do outro lado, os adversários permanecem em silêncio, demonstrando cordialidade, respeito e civilidade. Os jurados são sorteados na véspera do Festival, e como as pessoas da região Norte não podem ser escolhidas para desempenhar essa função, todos eles são originários de outros estados. Como requisito básico para a indicação o convidado precisa ser estudioso da arte, da cultura e do folclore brasileiro, pois mais de 20 itens ligados a esses temas são julgados à luz de um regulamento simples, claro e preciso.


A cada ano, o espetáculo promete ainda mais beleza e emoção para nativos e visitantes de Tupinambarana.


Este texto também foi publicado em www.efecade.com.br, que o autor está construindo. Visite-o e deixe a sua opinião.

CASA FORTE


Casa Forte é um bairro da cidade do Recife, Pernambuco. Localiza-se na região norte da cidade.

Sua população é de 4.475 habitantes, numa área de 57,1 hectares. A densidade demográfica é de 78,38 habitantes/ha. Tem a segunda maior renda per capita do Recife - R$ 4.002,59 - atrás apenas da Jaqueira. (Dados do Censo IBGE 2000) Hoje seu IDH está em 0,947.[1]

O bairro foi inicialmente habitado pelos moradores de um engenho de cana-de-açúcar do século XVI, propriedade de Diogo Gonçalves. O engenho foi construído em terras doadas por Duarte Coelho. As construções típicas do engenho - casas e senzala, capela e sede - foram erguidas num local denominado Campina de Casa Forte (local onde hoje é a Praça de Casa Forte, projetada por Burle Marx).

O local adquiriu os diversos nomes dados ao engenho que ali funcionava, até receber o nome em vigor em 1645, por ocasião da Batalha de Casa Forte, travada entre holandeses e pernambucanos insurretos. Com a vitória pernambucana, o engenho foi rebatizado como Casa Forte.

A rica história do bairro se faz presente ainda hoje - entre as construções antigas preservadas, a Igreja Matriz de Casa Forte, de 1865 e os antigos casarões estão entre os de maior valor histórico e arquitetônico. Num destes casarões está sediada a Fundação Joaquim Nabuco.

NOVA JERUSALÉM


Nova Jerusalém é um teatro brasileiro ao ar livre, localizado no distrito de Fazenda Nova, município de Brejo da Madre de Deus, à 202km do Recife, no estado brasileiro de Pernambuco.

Seus cenários buscam representar uma reconstrução parcial da cidade de Jerusalém nos tempos em que viveu Jesus. Seu projeto foi idealizado e construído por Plínio Pacheco. Todos os anos, durante a Semana Santa, realiza-se o popular espetáculo da Paixão de Cristo. Participam dessa encenação cerca de 500 pessoas, entre atores e figurantes.

MESTRE VITALINO


Vitalino Pereira dos Santos, o Mestre Vitalino, (Ribeira dos Campos, 10 de julho de 1909 — Caruaru, 20 de janeiro de 1963) foi um ceramista popular brasileiro.

Filho de lavradores, Mestre Vitaliano foi um artesão por retratar em seus bonecos de barro a cultura e o folclore do povo nordestino, especialmente do interior de Pernambuco e da tradução do modo de vida dos sertanejos. Esta retratação ficou conhecida entre especialistas como arte figurativa.

O artista passou a desenvolver a modelagem no barro a partir dos 7 anos. Os bonecos eram os brinquedos do menino Vitalino.

As obras de Vitalino ganharam reconhecimento na região Sudeste a partir de 1947, quando o artista plástico Augusto Rodrigues o convidou para a Exposição de Cerâmica Popular Pernambucana, realizada no Rio de Janeiro. Em janeiro de 1949, a fama foi ampliada com exposição no Masp. Em 1955, integrou em Neuchatel, Suíça, a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras.

O reconhecimento do artista foi ampliado após a sua morte. A biografia do artista inspirou o samba-enredo da Império da Tijuca nos carnavais de 1977 e 2009. A Festa de São João de Caruaru o adotou como a personalidade homenageada de 2009.

Suas obras mais famosas são Violeiro, O enterro na rede, Cavalo-marinho, Casal no boi, Noivos a cavalo, Caçador de onça e Família lavrando a terra.

A produção do artista passou a ser iconográfica e inspirou a formação de novas gerações de artistas, especialmente no Alto do Moura, bairro de Caruaru, onde viveu. A casa onde viveu parte de sua vida atualmente é a instalação da Casa Museu Mestre Vitalino. O entorno é ocupado por oficinas de artesãos.

Parte de sua obra pode ser contemplada no Museu do Louvre, em Paris, na França. No Brasil, a maior parte está nos museus Casa do Pontal e Chácara do Céu, Rio de Janeiro; no Acervo Museológico da UFPE, em Recife; e em Alto do Moura.

RIO CAPIBARIBE


O Rio Capibaribe é um dos rios do estado de Pernambuco, no Brasil. Seu nome deriva da língua tupi - Caapiuar-y-be ou Capibara-ybe (ou ipe) - e significa rio das Capivaras ou dos porcos selvagens.

Nasce na Serra de Jacarará, na divisa dos municípios de Jataúba e Poção. Antes de desaguar no Oceano Atlântico, passa pelo centro do Recife.

Possui duzentos e quarenta quilômetros de extensão, e sua bacia, aproximadamente, 5.880 quilômetros quadrados. Possui cerca de 74 afluentes e banha 42 municípios pernambucanos, entre eles Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Limoeiro, Paudalho, São Lourenço da Mata e o Recife.

Seu curso é dividido em três partes: o alto e o médio curso, situados no Polígono das Secas, onde o rio apresenta regime temporário (cheio sazonalmente); e o baixo curso, quando se torna perene a partir do município de Limoeiro, no agreste do Estado.

Divide a área central da cidade do Recife. Atravessa vários de seus bairros: Várzea, Caxangá, Apipucos, Monteiro, Poço da Panela, Santana, Casa Forte, Torre, Capunga, Derby, Madalena. Faz confluência com o Rio Beberibe atrás do Palácio do Campo das Princesas, antes de desaguar no Oceano Atlântico. Seu braço sul passa por Afogados, Ilha do Retiro, rumo a Ilha Joana Bezerra, juntando-se ao rio Tejipió e chega à foz em pleno porto do Recife.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

FEIRA DE CARUARU


A Feira de Caruaru é uma feira que ocorre na cidade de Caruaru em Pernambuco, Brasil. É um local onde se vende frutas, verduras, cereais, ervas medicinais, carnes, assim como outros onde são encontrados roupas, calçados, bolsas, panelas e outros utensílios para cozinha, móveis, animais, ferragens, miudezas, rádios, artigos eletrônicos e importados.

A feira foi considerada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio imaterial do Brasil.

Para saber mais, acesse o site da feira: http://www.feiradecaruaru.com/

MACAMBIRA


Localiza-se a uma latitude 10º39'59" sul e a uma longitude 37º32'27" oeste, estando a uma altitude de 282 metros. Sua população estimada em 2004 era de 6 230 habitantes.

Possui uma área de 137,4 km².

Macambira (bromelia laciniosa) também designa uma planta de folhas rígidas e espinhosas que é encontrada na região nordeste do Brasil.

OLINDA


Olinda é um município brasileiro do estado de Pernambuco, na Região Metropolitana do Recife, com 375 559 habitantes,[3] sendo uma das mais bem preservadas cidades coloniais do Brasil. Foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1982.

Um mito popular diz que o nome Olinda teria a sua origem numa suposta exclamação do fidalgo português Duarte Coelho, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco – "Oh, linda situação para se construir uma vila!".

Cultura

Além de sua beleza natural, Olinda é também um dos mais importantes centros culturais do Brasil. Foi declarada, em 1982, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Em 2005, Olinda foi eleita a primeira Capital Brasileira da Cultura para o ano de 2006.

Foi a primeira vez que o Brasil elegeu uma capital cultural. O projeto é uma iniciativa da organização Capital Brasileira da Cultura (CBC), com o apoio dos Ministérios da Cultura e do Turismo e da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Olinda revive o esplendor de seu passado todos os anos durante o Carnaval de Olinda, ao som do frevo, do maracatu e outros ritmos originais de Pernambuco. Há bonecos gigantes, nos quais cabe um homem apenas em suas pernas para ampará-lo; e blocos carnavalescos (com temáticas variadas, de grupos variados, geralmente acompanhados de orquestras de frevo, e/ou grupos de maracatus). É costume dos jovens molhar os transeuntes com pistolas d'água. Vários grupos também se fantasiam, seja qual for o personagem, em geral com a intenção de chamar a atenção para si, fazer uma crítica social, animar com brincadeiras, e atrair parceiros.

Durante todo o ano, em especial no sítio histórico de Olinda, há eventos culturais, como feirinhas de artesanato, reggaes, sambas, maracatus e afoxés. Também há ambientes mais intimistas, como casas de festas, bares e restaurantes culturais - com noites literárias, excelente gastronomia, música ao vivo etc. Circulam no meio crianças, jovens e adultos dos mais variados estilos. Também há outras localidades, à beira-mar, onde a noite é freqüentada por diversas pessoas.

Também são símbolos culturais da cidade a comida típica tapioca e o farol de Olinda.

SÃO BENTO DO UNA


São Bento do Una é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Administrativamente é composto pelos distritos sede e Espírito Santo, e pelos povoados de Jurubeba, Pimenta, Queimada Grande, Manicoba e Gama.

Geografia

Localiza-se a uma latitude 08º31'22" sul e a uma longitude 36º26'40" oeste, estando a uma altitude de 614 metros. Sua população estimada em 2007 era de 47 230 habitantes.

Relevo

O município localiza-se no Planalto da Borborema.

Vegetação

A vegetação nativa é composta por caatinga hipoxerófila.

Hidrografia

O município está nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio Una. Seus principais tributários são: os rios Una, Ipojuca e da Chata, e os riachos: Liberal, Logradouro, Vieira, da Igrejinha, da Porteira, Riach ão, da Onça, Pau Ferro, do Buraco, Mimoso, da Queimada, do Retiro ou Olho d’ Água das Pombas, da Macambira, da Jurubeba, Fundo, Xucurus, do Mandante, do Estreito e Cafofas, todos intermitentes.

O município dispõe ainda dos açudes Novo e Gama.

Turismo

* Julho: "Corrida da Galinha", competição com premiações em brindes e dinheiro, além de atrações musicais. O evento já faz parte do calendário turístico de Pernambuco[carece de fontes?].
* 28 de dezembro a 7 de janeiro: "Festa de Reis", com atrações musicais, parque de diversões e comidas típicas, além das festividades católicas.

ITAMARACÁ


A Ilha de Itamaracá é uma ilha no litoral do estado de Pernambuco, no Brasil. Constitui-se também em um município, integrante da Região Metropolitana do Recife. Fica separada do continente pelo canal de Santa Cruz.

A sua população estimada em 2008 é de 18.412 habitantes.

O município situa-se na unidade geoambiental das Baixadas Litorâneas do Nordeste, apresentando dunas, restingas e mangues. A vegetação nativa é composta por floresta perenifólia e de restinga.

Itamaracá insere-se no domínio do grupo de bacias de pequenos rios litorâneos. Tem como principais tributários os rios Paripe e Jaguaribe. Os cursos d'água são perenes e de pequena extensão. Conta ainda com a lagoa Pai Tomé.

Turismo

Distante cerca de quarenta quilômetros do Recife, a ilha oferece ao turismo praias de águas calmas, com coqueiros, piscinas naturais, recifes e bancos de areia. Também é procurada para a prática de esportes náuticos.

Além das reservas ecológicas com remanescentes da Mata Atlântica, abriga o Centro de Preservação do Peixe-Boi.

No extremo sul da Ilha ergue-se o Forte Orange, construído pelos neerlandeses no contexto da segunda das Invasões holandesas do Brasil. Vizinha ao forte localiza-se uma das comunidades mais antigas de Pernambuco, a Vila Velha, hoje habitada por pescadores.

Ainda ao sul da ilha encontra-se a ilhota conhecida como Corôa do Avião. Constitui-se em um banco de areia que se formou na década de 1980 por força das correntes marinhas e que atualmente abriga, além de pequenas barracas que servem comida regional, a Estação de Estudos sobre Aves Migratórias e Recursos Ambientais da Universidade Federal de Pernambuco, voltada para o estudo das aves migratórias.

Além das atrações turísticas, o município abriga três presídios: um para doentes mentais (HCTP), um de alta segurança (PPBC) e um de regime semi-aberto (PAISJ).

MAIS DE PERNAMBUCO: JABOATÃO DOS GUARARAPES


Jaboatão dos Guararapes é um município pertencente à Região Metropolitana do Recife. Ele é o segundo mais populoso do estado, 9º do Nordeste e 26º do Brasil.

Economia

O PIB de Jaboatão em 2008 foi de 6.389.842.000,00; mais de 50% vai para área de serviços, com uma per capita de 9.419,00 Jaboatão fica acima da média estadual (8.065,00).

Comércio

O comércio é o setor mais forte do municipio, a cidade tem grandes bairros comerciais como Prazeres, Cavaleiro e Jaboatão Centro, o Mercado de Cavaleiro é o maior do estado, no bairro de Prazeres também se encontra um dos maiores e mais movimentados shopping's do estado o Shopping Guararapes; ainda em Prazeres encotra-se dois grandes supermercados atacadista a Atacadão e o Assaí Atacadista.

Industria

Jaboatão por ficar entre Recife e Suape acaba sendo alvo de varias empresas que querem ficar entre o porto e os grandes centros, exemplo disso são as fábricas da Coca-Cola e da Vitarella, existem também muitas empresas de Logística como o Centro de Distribuição da Rede Wal-Mart, e varias transportadoras entre elas a Rapidão Cometa.

Turismo

A cidade é muito visita por por turistas por suas praias onde são encontrados grandes hoteis de 5 estrelas, o Monte do Guararapes palco da Batalha dos Guararapes também é muito visitado por ter a primeira igreja feita em cerâmica do Brasil, o municipio também tem muitas belezas naturais como a Lagoa Olho D'água em processo de despoluição e a Lagoa Azul que em breve será um parque aquático.

Clima

O clima de Jaboatão dos Guararapes uma cidade banhada pelo oceano Atlântico, é considerado Tropical úmido, a classificação climática de Köppen corresponde ao tipo As´, com alta umidade relativa do ar no decorrer do ano por causa de massas de ar vindas do oceano atlântico. A temperatura média anual fica por volta de 24,5 °C. A máxima mensal atinge 31 °C e a mínima 17 °C, apresentando uma amplitude térmica anual de 14 °C.

Apresenta duas estações o Verão (estação seca) e o Inverno (estação chuvosa).

No verão, é bastante quente e úmido. A temperatura no decorrer do verão varia de 23 °C podendo chegar a 31 °C. Apresentando amplitude térmica de 8 °C, com poucas chuvas não passando dos 90 mm mensais. Os ventos costumam ser alísios, os meses mais quentes são: dezembro, janeiro, fevereiro e março com poucas chuvas de verão. Os meses mais secos são: outubro e novembro. A estação vai de Setembro (início do verão) a Fevereiro.

No inverno, as temperaturas são amenas e confortáveis, chove bastante na maioria dos dias. A temperatura mínima varia de 20 °C podendo chegar a máxima de 29 °C (com exceções). Os meses mais chuvosos são: abril, maio e junho variando de 200 mm a 350 mm por mês com tempestades de inverno em muitas vezes durante todo o dia. Os meses mais frios são: junho, julho e agosto tendo nesses meses ventos fortes e temperatura na madrugada podendo atingir 17 °C (com exceções). A estação vai de Março (início do inverno) a Agosto.

PASTORIL DO FACETA


DO CRIADOR AO PASTORIL

Nasce em Carpina-PE, no dia 8 de janeiro de 1925, Constantino Leite Moisakis. Com esse nome foi registrada uma das figuras mais representativas do pastoril profano de Pernambuco. "Velho Faceta" , como ficou conhecido, morreu em agosto de 1986, depois de ter vivido a glória do pastoril.

Contrariando a vontade de seu pai, Constantino tronou-se velho de pastora e até a sua morte trabalhou para manter acesa essa tradição típica do Estado de Pernambuco. Acredita-se que o pastoril surgiu no final do século XIX como uma "nova estratégia" para atrair candidatos à iniciação sexual.Um show de variedades, onde mulheres eram apresentadas ao público.

"Simbolicamente, o Pastoril Infantil ou a Lapinha pregava e sugeria o ideal da Imaculada Conceição; o Pastoril-de-Ponta de Rua (profano), ao contrário, defendia o ideal revolucionário do prazer e do sexo sem concepção", descreve o livro "O Pastoril Profano de Pernambuco".

Não faltam nomes para o Pastoril profano: "Pastoril de Jornadas Soltas", "Pastoril de Cebola", "Pastoril de Velho", "Pastoril de Mulheres", "Pastoril de Ponta-de-Rua" ou "Pastoril de Mulé-de-Vida".

Muitos pastoris adultos ficaram conhecidos pelo nome do velho que os comandava, como o "Pastoril do Futrica", "Pastoril do Balalaica" ou "Pastoril do Barroso", irmão de Faceta e também bastante popular. O "Pastoril do Velho Faceta" também era conhecido por "Rosa Branca".

Tradicional, o Velho Faceta manteve sempre as regras originais no seu pastoril. Numa apresentação que começava às oito da noite e só terminava de madrugada, o Velho dividia o palco com as suas pastoras cantando, dançando e dizendo piadas, sempre com um tempero picante.

Faceta não gostava de se apresentar em centros mais desenvolvidos, preferindo os pequenos povoados, onde a população sabia participar da brincadeira. O Velho Faceta fazia shows interativos. Alguns pagavam ao Velho para ele dizer impropérios contra outras pessoas que participavam da apresentação. E ele mandava, entre outros: lençol de bixiguento, sovaco de aleijado, pancada na canela.

Hoje o pastoril profano é quase uma memória, relembrado por poucos, entre eles, o Velho Mangaba e o ato Walmir Chagas.

CAPIBA


Lourenço da Fonseca Barbosa, mais conhecido como Capiba (Surubim, 28 de outubro de 1904 — Recife, 31 de dezembro de 1997) foi um músico e compositor brasileiro. Tornou-se o mais conhecido compositor de frevos do Brasil.

Capiba é filho de uma família de músicos (seu pai foi maestro da banda municipal de Surubim), e aos oito anos de idade já tocava trompa. Ainda criança mudou-se com a família para o estado da Paraíba.

Chegou a jogar como zagueiro no Campinense Clube, porém abandonou os gramados e aos 20 anos de idade gravou seu primeiro disco.

Com 26 anos de idade, mudou-se para o Recife. Aprovado em concurso, tornou-se funcionário do Banco do Brasil.

Em 1938 formou-se em Direito na lendária Faculdade de Direito do Recife, onde grandes intelectuais do Brasil se formaram, mas nunca seguiu carreira.


Capiba escreveu mais de 200 canções, em sua maioria de frevo, mas também de samba e música erudita. Várias são sempre lembradas nos carnavais de Pernambuco.

Uma de suas canções carnavalescas mais famosas é É de Amargar. Ela foi vencedora de um festival de frevo em Pernambuco, em 1934. Entre outros prêmios, em 1967 conquistou o 5° lugar no Segundo Festival Internacional da Canção, com a música São os do Norte que Vêm.

HOMEM DA MEIA NOITE


Fundado no dia 02 de fevereiro de 1932 pelos senhores Benedito Bernardino da Silva, Sebastião Bernardino da Silva, Luciano Anacleto de Queiroz, Cosme José dos Santos, Manoel José dos Santos e Eliodoro Pereira da Silva. O Homem da Meia Noite é resultado de uma dissidência dos diretores da troça Cariri de Olinda. Porém, muitos mistérios e curiosidades envolvem sua história. Alguns admiradores, historiadores e parentes dos fundadores retratam duas versões sobre a origem desse símbolo cultural, dessa figura mística e encantadora.

A 1ª versão; conta a sabedoria popular, que Luciano Anacleto de Queiroz, era um apaixonado pela sétima arte. Em um belo dia de domingo foi ao cinema assitir a um filme “O ladrão da meia noite”. Era a história de um ladrão de classe, que saía de um relógio sempre a meia-noite, cada dia de um lugar diferente, causando pânico na cidade. Impressionado com o personagem do filme, Aanacleto resolveu homenageá-lo criando o Homem da Meia Noite.

A segunda versão, retrata a história de outro fundador, o marceneiro Benedito Bernardino, autor oficial do Hino do Homem da Meia Noite que junto com dois amigos de profissão da comunidade do Bonsucesso deu vida ao calunga mais famoso do Brasil. Conta-se que Benedito ficava madrugada adentro em frente a sua residência compondo músicas carnavalescas, na Estrada do Bomsucesso. Nos finais de semana especialmente do sábado para o domingo, Benedito começou observar que um homem forte, alto e elegante trajando sempre cores verdes e branca com chapéu preto, com um dente de ouro o cumprimentava com um aceno e um belo sorriso. Desconfiado, pois aquele homem passava nos finais de semana, quase sempre a meia noite, fato incomum nos anos 30 na velha Marim dos Caetés.Intrigado, Benetido resolveu segui-lo e descobriu que o homem era um apreciador das belas mulheres, pulava escondido as janelas das donzelas da cidade para namorar. Voltando pra casa muito surpreso com sua descoberta, lhe veio a idéia de homenagear tal figura , o "Dom Juan" das madrugadas olindeses. Qual a verdadeira versão, não se sabe ,a verdade é que o gigante da meia noite arrasta milhões de foliões durante os seus desfiles; e sua saída apoteótica é tradição nos sábados de Zé Pereira.

BANDA DE PIFE


São conhecidas também, dependendo da região, como carapeba, terno de pífanos, cabaçal ou esquenta-muié. Tais bandas são uma marca da cultura nordestina, sendo representadas nas artes figurativas típicas e nas xilogravural de cordel. A tradição também se encontra fora do nordeste, como no estado de Goiás, onde as bandas são chamadas de banda de couros.

A formação mais comum utiliza zabumba, caixa (ou caixa de guerra ou tarol), prato e dois pifes (comumente tocados em terças. Esse intervalo parece ser mais uma herança indígena, visto que ocorre também a distância tonal de terças nas vozes na música caipira e em outros países como Paraguai e México). Nas típicas bandas de pífanos nenhum instrumento encarrega-se da harmonia. Permanecendo apenas a melodia e o ritmo, criando uma sonoridade exótica.

Utiliza-se também a formação típica do forró pé-de-serra: sanfona, triângulo, zabumba e pife.

Os pifeiros mais famosos são: Zabé da Loca (PB), João do Pife & Banda Dois Irmãos, Zé do Pífano (PE), Banda de Pífanos de Caruaru, Chau do Pife (AL)e Alfredo Miranda de Viçosa do Ceará, CE.

O interesse pelo belo e exótico som vêm crescendo. O renomado multi-instrumentista Carlos Malta modernizou as bandas de pífanos com seu trabalho "Pife Muderno" e o tradicional pifeiro João do Pife, apesar de pouco comentado na mídia, já esteve em 27 países. Muitos artesãos utilizam também canos de pvc e alumínio para fazer pífanos.

MAMULENGO


Mamulengo é um tipo de fantoche típico do nordeste brasileiro, especialmente no estado de Pernambuco. A origem do nome é controversa, mas acredita-se que ela se originou de mão molenga- mão mole, ideal para dar movimentos vivos ao fantoche.

Para o folclorista Câmara Cascudo, o mamulengo é o mesmo que o guignol francês e o pupazzi italiano. Em todos eles há uns panos à frente, atrás dos quais se escondem um ou mais manipuladores que dão voz e movimento aos bonecos.

Suas apresentações eram em praça pública, em geral nos arrabaldes durante os festejos religiosos, apresentando temática em geral bíblica ou sobre atualidades

O mamulengo faz parte da cultura popular nordestina, sendo praticada desde a época colonial. Retrata situações cotidianas do povo que a pratica, geralmente situações cômicas e sátiras.

Na cidade de Olinda o Espaço Tiridá - Museu do Mamulengo procura preservar a tradição dos bonecos, contando em seu acervo com cerca de mil e quinhentas peças, além de realizar apresentações diárias.

O Museu é mantido pela Prefeitura de Olinda, mantendo peças antigas e preservando a memória de mestres populares desta arte, como Saúba, Tonho de Pombos, Luiz da Serra, Pedro Rosa, Zé Lopes, Antônio Biló, Manuel Marcelino, etc.

MARACATU


Maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira. É formada por uma percussão que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e europeia. Surgiu em meados do século XVIII.

Os Maracatus mais antigos do Carnaval do Recife, também conhecidos como Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação, nasceram da tradição do Rei do Congo, implantada no Brasil pelos portugueses. O mais remoto registro sobre Maracatu data de 1711, de Olinda, e fala de uma instituição que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, com teatro, música e dança. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do rei: o Maracatu.

Parece que a palavra "maracatu" primeiro designou um instrumento de percussão e, só depois, a dança realizada ao som desse instrumento. Os cronistas portugueses chamavam aos "infiéis" de nação, nome que acabou sendo assumido pelo colonizado. Os próprios negros passaram a autodenominar de nações a seus agrupamentos tribais. As nações sobreviventes descendem de organizações de negros deste tipo, e nos seus estandartes escrevem CCMM (Clube Carnavalesco Misto Maracatu).

Mário de Andrade, no capítulo Maracatu de seu livro Danças Dramáticas do Brasil II, elenca diversas possibilidades de origem da palavra maracatu, entre elas uma provável origem americana: maracá= instrumento ameríndio de percussão; catu= bom, bonito em tupi; marã= guerra, confusão; marãcàtú, e depois maràcàtú valendo como guerra bonita, isto é, reunindo o sentido festivo e o sentido guerreiro no mesmo termo. Mario de Andrade no mesmo texto deixa claro que enumerava os vários significados da palavra "sem a mínima pretensão a ter resolvido o problema. Simples divagação etimológica pros sabedores...divagarem mais." No entanto, sua origem e história não é certa, pois alguns autores ressaltam que o maracatu nasceu nos terreiros de candomblé, quando os escravos reconstituíam a coroação do reis do Congo. Com o advento da abolição, este ritual ganhou as ruas, tornando-se um folguedo carnavalesco e folclórico.

FREVO


O frevo é um ritmo musical e uma dança brasileiros com origens no estado de Pernambuco, misturando marcha, maxixe e elementos da capoeira.

Surgido na cidade do Recife no fim do século XIX, o frevo caracteriza-se pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevo, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte[2].

Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganhou características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.

Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.

Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas que remetem diretamente a luta, resistência e camuflagem, herdada da capoeira e dos capoeiristas, que faziam uso de porretes ou cabos de velhos guarda-chuvas como arma contra grupos rivais. Foi da necessidade de imposição e do nacionalismo exacerbado no período das revoluções Pernambucanas que foi dada a representação da vontade de independência e da luta na dança do frevo.

A dança do frevo pode ser de duas formas: quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.

A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas, como o Carnaval, de acordo com o Vocabulário Pernambucano, de Pereira da Costa.

Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o Jornal Pequeno, vespertino do Recife que mantinha uma detalhada seção carnavalesca da época, assinada pelo jornalista "Oswaldo Oliveira", na edição de 9 de fevereiro de 1907, fez a primeira referência ao ritmo, na reportagem sobre o ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipódromo, que apresentava, entre outras músicas, uma denominada O frevo. E, em reconhecimento à importância do ritmo e a sua data de origem, em 9 de fevereiro de 2007, a Prefeitura do Recife comemorou os cem anos do Frevo durante o carnaval.

CULTURA NORDESTINA: PERNAMBUCO

A cultura nordestina é rica em manifestações culturais, que variam de estado para estado. A cada semana de maio até julho, vamos homenagear o Nordeste com posts sobre o que ele tem de melhor. Nessa primeira semana, o estado da vez é Pernambuco.

SAIBA MAIS SOBRE PERNAMBUCO

Pernambuco é o sétimo estado mais populoso do Brasil, com mais de 8,8 milhões de habitantes (pernambucanos), que equivalem a aproximadamente 4,6% da população total do país.

Recife é o principal centro industrial, comercial, cultural e universitário de Pernambuco, e foi eleita por pesquisa encomendada pela MasterCard Worldwide como uma das 65 cidades com economia mais desenvolvida dos mercados emergentes no mundo[9], tendo recebido a quarta posição, após São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e à frente de Curitiba. A capital pernambucana exerce forte influência regional, que se estende pelos estados vizinhos.

Pernambuco é o décimo estado mais rico do Brasil e possui o segundo maior PIB da região Nordeste.

Conhecido por sua ativa e rica cultura popular, Pernambuco é berço de várias manifestações tradicionais, como o frevo, o maracatu e os pastoris, bem como detentor de um vasto patrimônio histórico, artístico e arquitetônico, sobretudo no que se refere ao período colonial.[10]

O estado também deu origem a grandes romancistas e poetas brasileiros, como Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto[7], e participou do movimento de renovação e internacionalização das artes visuais brasileiras, com Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro. Na década de 1990, surgiu em Pernambuco o mangue beat, amálgama do rock, do pop, do rap e do funk com os ritmos locais.

A riqueza cultural pernambucana contrasta com seu nível de desenvolvimento social, superior ao dos países menos avançados mas ainda abaixo da média brasileira.

DE VOLTA À ATIVA

Depois um ano sem postagens, o Planeta em Movimento está de volta com novas conteúdos. Nessa nova fase, vamos abordar, além do jornalismo de cidade, político e de tv, o mundo cultural.