PLANETA EM MOVIMENTO

domingo, 26 de abril de 2009

OS FILHOS DESTE SOLO


Milhões de brasileiros, porém, não possuem sequer um pedaço de terra


Os elogios ao Brasil nas últimas semanas estouraram mundialmente. Primeiro Barack Obama disse ser o Brasil uma potência e aliado essencial. Na presente semana a Revista NewsWeek confirmou a condição de potência e incluiu ser o governo de Lula o único dos demais emergentes a estar em segurança, com solidez e a gozar da “ verdadeira democracia”. Mas enquanto o país avança, se moderniza, ganha espaço perante os demais, velhas e gravíssimas questões persistem e travam os direitos da população.
Um das garantias legais e democráticas mais básicas são a alimentação e a posse de terras, condições necessárias para qualquer pessoa em qualquer parte do planeta. Em se tratando de Brasil, o cumprimento de ambas as garantias seria praticamente certa. Mas por motivos somente existentes no clima tropical das Américas, milhões de seres humanos, brasileiros natos, conseguem passar fome e não ter sequer um pedaço de terra, quanto mais para plantar e viver da agricultura ou pecuária.
A Reforma Agrária, por incrível que possa parecer, jamais aconteceu! O país mais desenvolvido dentre os emergentes sustenta estruturas tão antiquadas quanto à época do colonialismo. Os latifúndios nas mãos de poucos e a falta de terras para muitos é uma história conhecida de gerações tão antigas por aqui quanto os Jesuítas. Os coronéis foram um dos personagens mais famosos na trama da vida real e ainda são protagonistas, por terem a posse de terrenos enormes ou gigantescos, dos conflitos no campo.
Enormes fazendas de donos particulares, especialmente as de soja, arranjam sérios problemas onde estão ou chegam. No Centro-Oeste e norte elas expulsam ilegalmente os nativos, sem dar-lhes nada em troca. As pessoas dependentes da terra perdem-na e entram na estatística dos famintos. Os fazendeiros enriquecem por meio da natureza que não lhe pertence por absoluto e compreensivelmente geram movimentos opositores e de protesto. O mais famoso, o MST, se sobressai por seu tamanho e por suas reivindicações em várias partes do solo brasileiro.
Nessa semana, o Movimento dos Sem Terra invadiu uma fazenda no Pará e cometeu estragos. O perigo mora aí. No descontrole das reivindicações. Em algumas vezes elas provocam desperdício de alimentos, de espécies vegetais, de estruturas e de produções inteiras. No início do mês integrantes do MST derrubaram 20 hectares de eucalipto em uma propriedade na Bahia. Eventualmente as manifestações chegam nos prédios públicos. Uma das mais chamativas foi a quebradeira de vidros e demais objetos promovida também pelo MST ano passado em Brasília.
As reivindicações violentas, porém, contribuem para agravar a situação dos mais necessitados. O barulho devastador pressionará o governo a cumprir com sua obrigação? Falicitará, pelo contrário, para arrumar “razões” que adiem a entrega de terrenos aos “criminosos sem educação”. A falta de censo de líderes, ou de pequenos grupos infiltrados ou não em grandes frentes como o MST, prejudica de uma forma ou de outra a luta de todas as vítimas da alta concentração de terras no país. Parte das quais se submetem a regimes de escravidão.
O Movimento dos Sem Terra, no último dia 17, acamparam em uma fazenda de cana-de-açúcar de 20 mil hectares que abastece a usina do Grupo Atala, atuante em São Paulo e Paraná.De acordo com o coordernador regional do Movimento essa propriedade descumpre sua função social, citando que “ a usina não está nem pagando os trabalhadores”.As denúncias de escravidão e problemas com pagamento referentes ao Grupo perduram e já são antigas. Em inúmeras outras propriedades existem acusações da mesma espécie.
No entanto, o elogiado Brasil recebe belas citações de presidentes e revistas sem dar o devido valor a quem lhe concedeu o posto de destaque. O governo Lula concede milhões de reais ao FMI, atua no processo de paz do Haiti, mas imita a maioria dos governos presidências e faz vistas grossas aos problemas antagônicos e sub-humano. Com toda a pose feita no exterior e com as constantes práticas de corrupção, as de último segundo envolvendo as passagens áreas, dinheiro para a Reforma Agrária com certeza não falta. Terras, em um país continental e fértil, igualmente não. Arranjá-las, portanto, é uma tarefa tão fácil quanto a pesquisa que apontou um gigante pedaço do território goiano para sediar o atual Distrito Federal.
Logo, a Reforma está pronta para ser feita. Os ajustes precisos para levá-la adiante devem partir da ação popular pacífica, mas extremamente comprometida e organizada. Uma união dos desapossados e dos brasileiros proprietários de um chão, verdadeiramente apoiadores da causa, trará a vitória sempre sonhada e jamais obtida. Afinal, a letra do hino nacional deve deixar de ser apenas letra para ser realidade. “Os filhos deste solo carregam o direito de herdar os solos desta mãe gentil”.
Com a novela de séculos findada, o brilho mundial aí sim poderá terá sentido para a população. Cada brasileiro provido de sua terra para plantar e/ou criar seus animais, inúmeros outros males conseqüentes começarão serão solucionados. As grandes cidades desincharão pelo menos um pouco, as favelas e a fome diminuirão e, por efeito, a violência, sobretudo a urbana. Até a pequena fama sustentada no exterior, de um país de tiroteios e prostitutas, parcialmente cederá seu campo para o início de uma democracia prática.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O TEMPO CURA A DOR DOS VASCAÍNOS


Campanha na Taça Rio, apesar da eliminação na semifinal, revela qualidade na equipe 2009


O Vasco foi rebaixado, zoado pelos arqui-rivais e criticado pela imprensa. Os torcedores sofreram e talvez achassem que o time não iria conseguir se recuperar tão facilmente em pouco tempo.A má- fase foi reconfirmada no primeiro turno, com a ausência das semifinais pela escalação de um jogador não inscrito.Mas nada melhor do que o tempo para curar as tristezas.
Em dezembro de 2008, um dos priores momentos na vida dos cruzmaltinos Após uma campanha com aproveitamento irrisório no campeonato brasileiro o time foi rebaixado para a segunda divisão (série b), pela primeira vez em sua história. O Vasco era um dos poucos clubes a ter se mantido, até então, somente na série A, mas nos últimos anos esteve no grupo dos que mais vezes estiveram perto da degola. Durante toda a competição, no ano passado, a equipe de São Januário manteve fraco desempenho e nas rodadas finais a preocupação e o medo de deixar a elite se intensificaram.
Muitos vascaínos, por mais que tivessem suas esperanças, custavam em acreditar em um milagre. O elenco, dentro de campo, cometia erros incompatíveis com as vitórias necessárias. Os empates e derrotas vieram e no último jogo , em casa, contra o Vitória, a torcida viu, com 2 a 0 desfavorável, a queda.A emoção falou forte e o choro correu pelo rosto de milhões de vascaínos em todo o Brasil. No Rio de Janeiro, principalmente, a tristeza foi reforçada pela zombaria dos flamenguistas, botafoguenses e tricolores.
O maior vexame da equipe luso brasileira justamente no ano da posse de seu ídolo maior, Roberto Dinamite. O sonhado dirigente, finalmente vencendo as eleições, havia acabado com o comando “corrupto” de Eurico Miranda, e proporcionou , depois de muito tempo sem títulos e sofrendo com crises , alegria à comunidade cruzmaltina. As tensões tenderiam a diminuir e a relação com a mídia melhorar–– e como!Somente a segunda possibilidade parecia se cumprir. O drama insistiu em permanecer por mais alguns capítulos na narrativa de São Januário.
O rebaixamento doeu, porém foi engulido. Um ano novo iniciado, novas metas em foco. Com o Estadual à vista, o objetivo era conquistá-lo, começando pela Taça Guanabara. O elenco, com novos jogadores contratados, mostrava ter evoluído e conseguiu se classificar para as semifinais do primeiro turno. No entanto, uma notícia do poder judiciário anunciava perda de pontos por escalação de atleta irregular. Assim, o Vasco perdia a chance de disputar as decisões da Taça GB.
O salvador da pátria, Dinamite começou a ser visto como um problema. Ele foi julgado ser incompetente para assumir o cargo de diretor de um clube grande e muitos desconfiavam dele ser capaz de conseguir assumi-lo com sucesso. Na queda para a segunda divisão parte da mídia havia opinado ter sido ele o grande culpado, mas a maioria disse ter sido fruto da estrutura deixada por Eurico. Dinamite e os próprios defensores afirmaram que o caixa estava fraco e não permitia reforçar a equipe como se desejava–– mas não teve jeito, os reforços vieram para o Estadual.
No meio da indefinição, os torcedores, os mais prejudicados temiam por piores momentos. Comentaristas, influenciados pelas derrapadas constantes, arriscaram que a equipe luso-brasileira seria a única, dentre os grandes clubes, a ir para a série B e permanecer lá por temporadas. Seria um fim? Na verdade, o rebaixamento foi 95% causado pela péssima administração Eurico e 5% pelo atual cartola, talvez por sua inexperiência.
Mesmo com a pisada na bola com a escalação irregular, a experiência vai sendo ganha. O bom futebol da equipe renovada é uma prova–– reforçada no segundo turno. A campanha de 100% deve ter surpreendido e posto uma grande interrogação na mente de quem previa a permanência de negras nuvens sobre o céu de São Januário. A Taça Rio, de tão positiva, registrou a vitória nos dois clássicos, contra o finalista da competição Botafogo e, algo que não ocorria há vários jogos, contra o maior rival Flamengo. Na Copa do Brasil o time permanece.
A auto-estima do vascaíno melhorou e as camisas com a faixa preta em diagonal com a cruz de malta no peito são vistas na rua com maior freqüência. A esperança, a última a morrer, retornou agora com não só por promessas, mas pela bola jogada nos gramados. Os elogios ao técnico são vários. Um bom comandante e o entrosamento de seus comandados é a luz para a volta à elite do Brasileirão. Dificuldades, entretanto, persistem e farão parte da jornada.
A imprensa carioca diz que o centro de treinamento Vasco Barra pode ser perdido por causas financeiras. Lugar essencial para uma equipe se preparar bem, juntamente com os salários em dia e o relacionamento saudável entre comissão técnica e diretoria. O mandato de Roberto Dinamite mal se iniciou, porém com grandes desafios. A sua postura, em poucos meses ou até o final de 2009, exibirá sua identidade e qualidade como presidente, honesto e competente ou corrupto e incompetente, como vários cartolas antigos e atuais.
Aos vascaínos o futuro se desenha promissor, mas com a condição de trabalho responsável e de calma por parte da torcida. A goleada sofrida contra o Botafogo não é para desanimar, foi apenas um deslize a ser evitado no porvir. Os 24 pontos em oito jogos não foram à toa. A série B pode ser sim um destino apenas de passagem , no qual se aprenderá a dar valor e fazer por onde quando se está no topo

domingo, 12 de abril de 2009

O APRENDIZ 6 ESTRÉIA COM TENSÃO E NOVIDADES



Quantidade de merchandisings continua chamando atenção


Você está demitido! A frase mais indesejada pelos participantes do programa O Aprendiz foi ouvida ontem na estréia da sexta edição do reality show. A nova temporada trouxe novidades e o velho estereótipo de Roberto Justus. Agora são os universitários que estão no jogo. Na primeira tarefa e sala de reunião alguns participantes deram suas caras e o clima já esquentou causando tensões.
Os sentimentos à flor da pele estiveram presentes desde o ínicio da atração, quando os familiares dos graduandos apareceram para falar um pouco sobre eles. A entrada em câmera lenta de pais, avó, esposa e filha, com um fundo musical emotivo, se misturaram ao choro de ambas as partes, separadas pelos por uma semana. Parecia que a apelação iria ganhar um longo espaço, mas não durou muito. Felizmente.
O mesmo não pode ser dito para as inserções exageradas de patrocinadores. O estilo do programa pede pelas introduções, mas ele força demasiadamente para mostrar seus financiadores. No enquadramento de câmera com o logo da Fiat, nos carros que levam os participantes, em evidência –– muito semelhante a dos comerciais da automobilísitca , nas exposições claras da marca TAM e dos demais parceiros que participam com o dinheiro.
Os patrocinadores apareceram inclusive na abertura do programa, por sinal bem característica ao tema da nova temporada. Objetos e cenários do mundo de um estudante serviram para apresentar cada um dos aprendizes, com direito até ao enfoque na chave do carro (Fiat) em cima da mesa, local comum onde jovens jogam seus pertences, e no computador, companheiro indispensável para os estudos nos dias atuais, ligado com a tela preenchida pela Sky.
Fica difícil saber quem é o campeão em inserir merchandisings ao longo das atrações, Big Brother ou O Aprendiz? No BBB 9, fora tudo o que existe na casa, as provas de líder estiveram de uma forma tão comercial que parecia aos telespectadores estarem curtindo o momento das propagandas e , os mais atentos e manjados, sabiam que as declarações de bbbs a favor dos produtos e serviços em destaque eram parte da estratégia global. NO Aprendiz, ontem os universitários não abriram a boca para cometerem a artificialidade, mas para degustar e cumprir a tarefa Doritos.
Durante ela a edição do programa da Record construiu e exibiu de maneira perfeita quem seria o primeiro eliminado. Das duas equipes, Maxxi e Best, uma delas era evidenciada nas suas performances onde a confusão e a tensão dominavam. Na Best, dois competidores Guilherme e a líder Sthephani, trocavam pequenas farpas desde o início, estendidas até a sala de reunião. O rapaz, no entanto, apareceu cometendo erros impraticáveis em se tratando de estar sob a mira de Justus.
Sthephani e outro componente da mesma equipe, João Granja, revelaram já no primeiro episódio, serem pessoas difíceis de se conviver. Ambos deram as pistas de serem duros na hora de aceitar seus erros e participação nas causas de derrotas. A líder, especialmente, pecou mais do que João por ter sido abusada e mal educada ao arrancar uma folha e celular das mãos de Guilherme, cuja qualidade foi a simpatia. Porém os seus sorrisos e jeito semelhante ao do apresentador Netinho foram insuficientes para impedir sua demissão.
O sósia do cantor e apresentador–– contratado pelo SBT –– está , precocemente, descartado da chance de ganhar 1 milhão de reais e , uma das novidades dO Aprendiz 6, conquistar a vaga de estágio em uma das empresas de Justus, cujo modesto salário será, por pelo menos um ano, de 10 mil reais. O hotel e os equipamentos contidos nas instalações das equipes são uns dos elementos novos no reality show, ao lado da punição a um dos membros do grupo vencedor.
Agora nem todos curtem as mordomias decorrentes da competência e esforço nas provas. A líder da equipe vencedora deve escolher um dos seus colegas que menos contribuiu para o êxito. A injustiça ou a justiça podem ser feitas, dependendo do grau de percepção da liderança Uma vez que uma vaga é reduzida nos jantares e viagens, ela poderia ser preenchida pela melhor performance do grupo derrotado. O motivo para a criação da regra provavelmente foi a tentativa de fomentar um clima de rivalidade ou mal estar dentro das equipes.
Precisar de audiência, no entanto, não tem sido um problema do reality. Suas edições conseguiram manter a vice-liderança e alcançar a liderança diversas vezes. O episódio final da quinta temporada terminou com 17 pontos de média contra 12 da Rede Globo. Mas nunca é demais angariar telespectadores com as famosas estratégias de botar lenha na fogueira, típicas das armações do BBB.
Independentemente das rixas aumentarem, os universitários deram a pista que farão bonito na briga das emissoras pela audiência. A beleza, principalmente das mulheres, é um atrativo forte para o público masculino; o aprendizado transmitido interessa aos graduandos, classe cada vez maior no país; e o próprio estilo realista e competitivo do programa, com a seriedade de Justus na sala de reunião, são ingredientes aprovados , em outras ocasiões, pelo paladar brasileiro.

domingo, 5 de abril de 2009

A PROLIFERAÇÃO DAS CASAS DE GULOSEIMAS


Tijuca, em menos de um ano, ganhou 4 lojas em sua via principal


Olha daqui, olha de lá. Os pedestres e motoristas que costumam transitar pela Tijuca, devem ter notado, entre uma olhar e outro, uma mudança na paisagem comercial do bairro. Ao decorrer da Rua Conde de Bonfim, há menos de um ano, houve um boom de lojas de guloseimas, com as quais os tijucanos adoçarão a vida sem problemas de oferta.
A primeira a ter se estabelecido na principal via do bairro foi a Casa do Biscoito. A empresa tem várias filiais espalhadas pela cidade e quando chegou para se firmar em frente a Praça Sãens Pena atraiu clientes que continuam a manter um bom movimento.É difícil ver a loja vazia. O negócio logo foi percebido pelos faros aguçados dos bons talentos do comércio.
Casas, com o mesmo tipo de produtos, foram então tomando espaços. Uma perto perto da Marques de Valença, outra próxima da Uruguai, mais outra quase na José Higino e uma quase na Pinto de Figueiredo.Todas deram as caras em um período de 12 meses, se não for menos, e a maioria expõem letreiros com as mesmas cores da pioneira na Conde de Bonfim, amarelo e vermelho.
A estratégia das cores primárias já é conhecida, estimulam, por serem cores quentes e por lembrar ketchup, mostarda e muitos alimentos, a vontade de comer. Nas lojas de guloseimas não se encontrará um Big Mac, mas uma porção de porcarias deliciosas, tantos salgados e doces, líquidos e sólidos. Grande parte deles com bastante caloria para engordar os tijucanos sem travas no bolso e na boca.
Mas o que instiga na aparição dos comércios das apreciadas mercadorias é ter acontecido em época de crise. O poder de consumo da população aumentou nos últimos anos, é verdade, a inflação reduzida melhora tal potencial, mas os alimentos básicos permanecem com valores nada promocionais, com alguns casos à parte, e o desemprego se elevou.
Nos tradicionais supermercados itens como carne, feijão, arroz, de praxe nos pratos dos brasileiros, mantêm-se com cifras nas alturas e são deixam de ser consumidos diariamente por muita gente. Se o essencial é reduzido nas prateleiras domésticas, imagine o supérfluo. Porém, ele permanece a ser comprado e não em porções modestas, pelo menos no volume total da clientela.
Os preços das tentações nas referidas casas de biscoito, porém, não são maravilhas. Os biscoitos das marcas mais famosas, como Nabisco, Nestlé e Piraquê são iguais ou mais caros se comparado aos supermercados ou armazéns do bairro. O diferencial das casas são as variedades de marcas, das quais as mais desconhecidas são baratas. Estratégia que dá certo.
Em uma das lojas uma barra de chocolate, de 55g, da marca Bel, custava apenas 89 centavos, enquanto em uma concorrente, 99 centavos. Mas a barra da Heirchers na primeira estava R$3,29, valor mais salgado do que no supermercado Mundial, a R$ 2,99. Na famosa Casa do Biscoito, o produto que dá nome à firma , quando de marcas sem nomes expressivos, as quais apresentam biscoitos praticamente com o mesmo peso dos demais, chega a custar R$0,49
No entanto, o atrativo maior para o consumo é o poder delicioso das “besteiras”, cujos sintomas, ao decorrer da degustação, são o prazer e o bem estar. O refúgio é experimentado por quem anda estressado, cansado, triste e desanimado. Uma paçoca, bananada, pipoca e, principalmente, o apreciado chocolate são super requisitados para a aliviar momentos desagradáveis.