PLANETA EM MOVIMENTO

sexta-feira, 1 de maio de 2009

ATCHIM! E O MUNDO MUDA

EDIÇÃO ESPECIAL
Gripe Suína mexe com a rotina planetária e imprensa se aproveita

Repentinamente e pronto! Manchetes e mais manchetes de um mesmo assunto. Atenção geral da população com vários focos de apreensão. A notícia do surgimento da Gripe Suína se espalhou pelo mundo e virou assunto dos últimos dias. Os perigos de contaminação da doença estão sendo vigiados mundialmente e várias medidas estão sendo sabiamente tomadas para evitar uma pandemia. Enquanto a maior contaminação se dá mentalmente com a transmissão do clima de tensão.
A imprensa mundial desde sexta-feira dá cobertura especial ao desenvolvimento da Gripe Suína. Capas de jornais impressos e destaque nos sites e nos telejornais, as informações de mortes e de aumento no número de pessoas com a doença entra em variados recintos brasileiros. Fala-se e comenta-se sobre as possibilidades da gripe se espalhar pelo mundo e atingir milhões de seres humanos, matando tanto quanto outras epidemias ou pandemias.
Os jornalistas, empurrados pela política capitalista, carregam palavras nas coberturas sobre a doença. De uma maneira implicitamente desejosa em gerar um certo pânico, por sua vez fomentando uma procura incessante por informações. A ser buscadas onde? Nos jornais. Um pequeno sensacionalismo geralmente interfere de forma favorável na vendagem, na audiência. Os próprios mexicanos, esta semana, reclamaram do alarde.
Eles disseram que o momento do país não é para a uma preocupação do tamanho da qual é demonstrada por autoridades e pela imprensa. Mexicanos apontaram que ano passado um número enorme de seus compatriotas, 14 mil, morreram devido a um outro tipo de gripe sem ter havido uma mobilização, tal como a atual, para tentar combater e debater a gripe de 2008. As razões para uma gripe ser “privilegiada” em detrimento de outra está claro.
A Gripe Suína matou um número considerável de pessoas, 68 primeiramente. Migrou para os EUA, ação com a qual a sirene apitou. Virou de fato internacional, atingindo mais de um continente. A sirene aumentou o volume. Descobriram ser ela inédita, para a qual tem medicação nenhuma –– exceto acompanhamento médico. A emergência entrou em funcionamento. Sem medicação e previsão de suas possíveis conseqüências por ser nova, associaram seus efeitos, por hipótese, a de epidemias e pandemias que assolaram a humanidade. A imaginação dos seres humanos pelo globo , com toda a carga de informações negativas , viaja e teme pelo mal.
No entanto, se a imprensa colabora para o medo, ajuda com informações para uma doença que pode se tornar um grande perigo. Usando de alarde, o cuidado necessário para se precaver e se tratar aumenta e é facilitado. Todo o conhecimento que a maioria das pessoas obtêm sobre a Gripe Suína H1N1 foi por meio dos jornais impressos e eletrônicos. Junto às autoridades, eles estão rapidamente indicando as maneiras mais eficazes de evitar uma pandemia –– o pior nível da doença, ou seja, quando ela é transmitida de pessoa para pessoa em mais de dois países da Terra.
Todas as emissoras de televisão e demais mídias brasileiras com a ANVISA estão informando precauções, procedimentos para pessoas com os sintomas da doença, andamento das descobertas e dos casos acerca do vírus H1N1, e noticiando sobre as agendas nacionais e globais. Uma prestação de serviço, na qual inclui a citação dos sintomas. Febre alta, cansaço, dor nos músculos e articulações, tosse , dor de cabeça e irritação nos olhos são suspeitas da Gripe em questão , sintomas semelhantes aos das gripes comuns.
Tamanho foi o alcance das informações da ação do vírus híbrido, o qual contém material genético de humanos, aves e porcos, que governos de Américas, Europa e Ásia empreenderam medidas rápidas e rígidas para proteger suas populações. Os japoneses, apesar de sequer uma suspeita da Gripe, estão utilizando máscaras em massa pelas ruas. Chefes de Estados proibiram viagens para o México e presidente e primeiros ministros aconselham evitar o destino mexicano. Em alguns aeroportos estrangeiros máquinas , à distância, detectam a temperatura do corpo. Se elevada torna-se causa para análise médica.
A mudança de rotina da humanidade, no hemisfério norte e sul, do ocidente ao oriente, fruto dos males da globalização, atingiu seu ponto alto no local de surgimento do vírus. Eventos públicos foram proibidos no México, escolas foram fechadas e as ruas da cidade mais populosa da América Latina se esvaziaram atipicamente. As partidas de futebol, tristemente, são realizadas sem os gritos das torcidas. Rodeado pelo avanço das tecnologias, os homens se escondem amedrontados por microscópicos seres.

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