FLAMENGO É HEXA COM TODA JUSTIÇA
Vindo de um clima interno desagradável , de posição desconfortável dentro do campeonato e sem crédito da imprensa, título consagra treinador e equipe unidos e técnicos
As mesmas características que ajudaram a seleção brasileira para um ano quase perfeito, contribuíram Hexacampeonato brasileiro do Flamengo. A humildade, perseverança e união da equipe de Andrade foram o gás para uma arrancada no campeonato nas últimas catorze partidas. De um time desacreditado e com problemas ao longo do ano, os atletas cresceram , se entrosaram , mostraram futebol e marcaram a história do clube, em um Maracanã com mais de 85 mil, após 17 anos de jejum.
O primeiro tempo da partida que consagrou os rubro-negros não deu à torcida a impressão de que um novo Brasileirão fosse conquistado com facilidade. A alegria e empolgação da torcida esfriou com a lentidão e nervosismo do time, que dava a impressão de não entender estar em um jogo decisivo. Com o segundo tempo, no entanto, o despertamento apesar de ter sido aquém do futebol apresentado no campeonato, fez jus à arrancada rumo ao Hexa. O Flamengo foi com vontade ao ataque , criou boas oportunidades e conseguiu selar o que tanto mereceu.
Com o gol do jovem David e de Angelim, ambos defensores, ficou a prova de que o conjunto do Flamengo faz diferença. Em um dia sem inspiração para Pet e Adriano, como o próprio técnico Andrade ressaltou, surgiu a força e o talento de terceiros para fazer o resultado coletivo. Segundo o técnico hexacampeão, o Flamengo hoje tem jogadores, titulares e reservas, com categoria para ajudar a manter o nível da equipe nas partidas em casos de falta de inspiração para alguns ou mesmo de desfalques.
Mas nada adiantaria se o grupo , atletas e comissão técnica, fosse desunido. Com a assunção de Andrade , um clima desagradável deixado pela era Cuca foi desfeito. O baixo astral foi substituído pela vontade dos jogadores de conquistar alvos mais altos no campeonato. Do primeiro objetivo que era sair da beira do Z4, a chance de Sul-Americana, Libertadores e do título surgiu aos poucos com a paz, a fruição do futebol dos jogadores e a admiração ao técnico, motivados pelo craque dos anos 80.
A entrada do grande parceiro de Adílio, Zico e Leandro, foi peça chave para que tantos esforços fossem consagrados. A começar pelo de Angelim, que no início do ano sofreu uma lesão, teve de ficar parado, e quase perdeu uma das pernas. Saiu da situação com uma recuperação rápida e mostrando logo as boas atuações dentro de campo. De uma mesma situação preocupante saiu Adriano; e de uma mesma situação desacreditada saíram Pet e Andrade. Todos vieram de baixo para alcançar o topo do país. O acidentado, o deprimido, o velho e o tapa-buraco foram importantíssimos para colocar o Flamengo, como estampam camisas comemorativas do Hexa, como Rei do Brasil.
A conquista, além de marcar e premiar um ano de trabalho, é recompensa para torcedores e para os atletas que participaram de temporadas passadas, como a de 2008 quando o time apresentava um belo futebol. Nesse ano, o time de Joel Santana jogou bem a Libertadores, mas foi desclassificado por pura displicência, e tinha grandes chances de ser campeão brasileiro se não fosse a grande seqüência de derrotas no meio do campeonato e alguns tropeços no final. Léo Moura, Juan, Bruno, Angelim e outros fizeram parte de tais momentos.
Junto com os 35 milhões de rubro-negros a campanha do quase , acumulada anos anteriores com a conquista da vaga em 2007 e campanhas regulares ou ruins antes ainda, transformou-se em vitória como uma garrafa no semi-árido. Embora não se acreditasse em tanto, ainda mais no meio do campeonato quando o Flamengo estava perto da zona do rebaixamento, em 14 lugar. Andrade acreditou em seu trabalho, mas o título era impensável. Para a mídia, as chances do time levantar a taça eram remotas inclusive nas rodadas finais. Tiveram comentaristas que apostavam até na perda da vaga na Libertadores, baseados certamente na história e estória de cavalo paraguaio das últimas temporadas.
Com os títulos anteriores, especialmente do São Paulo, os times mal administrados eram dados como improváveis de alcançar e permanecer na liderança por muito tempo, quem dirá ser campeão. A boa estrutura do tricolor paulista, Inter Palmeiras e Cruzeiro tiravam pontos em apostar no Flamengo. Mas se enganou quem pensava que na Gávea nada havia mudado. O hexacampeonato é fruto sim de uma mudança de postura nos bastidores do rubro-negro carioca, que decidiu em manter Andrade e mudou o local rotineiro dos treinos para um gramado na Zona Oeste, em melhores condições ao da sede.
O impulso dado agora tem de ser aproveitado para gradativamente melhorar a estrutura do clube. Há salários atrasados, dívida de 300 milhões e falta de condições de qualidade para a preparação dos jogadores. A missão da nova presidente do clube, Patrícia Amorim, é manter a base do time, segurando Adriano e Pet. O elenco praticamente sem alteração é um dos desafios para uma próxima temporada tão boa quanto. A história feita com o primeiro técnico negro campeão brasileiro e a primeira presidente mulher do Flamengo, daqui para a frente seja feita para transformar o número 1 do Brasil em um clube organizado e com muitos campeonatos vencidos.
O primeiro tempo da partida que consagrou os rubro-negros não deu à torcida a impressão de que um novo Brasileirão fosse conquistado com facilidade. A alegria e empolgação da torcida esfriou com a lentidão e nervosismo do time, que dava a impressão de não entender estar em um jogo decisivo. Com o segundo tempo, no entanto, o despertamento apesar de ter sido aquém do futebol apresentado no campeonato, fez jus à arrancada rumo ao Hexa. O Flamengo foi com vontade ao ataque , criou boas oportunidades e conseguiu selar o que tanto mereceu.
Com o gol do jovem David e de Angelim, ambos defensores, ficou a prova de que o conjunto do Flamengo faz diferença. Em um dia sem inspiração para Pet e Adriano, como o próprio técnico Andrade ressaltou, surgiu a força e o talento de terceiros para fazer o resultado coletivo. Segundo o técnico hexacampeão, o Flamengo hoje tem jogadores, titulares e reservas, com categoria para ajudar a manter o nível da equipe nas partidas em casos de falta de inspiração para alguns ou mesmo de desfalques.
Mas nada adiantaria se o grupo , atletas e comissão técnica, fosse desunido. Com a assunção de Andrade , um clima desagradável deixado pela era Cuca foi desfeito. O baixo astral foi substituído pela vontade dos jogadores de conquistar alvos mais altos no campeonato. Do primeiro objetivo que era sair da beira do Z4, a chance de Sul-Americana, Libertadores e do título surgiu aos poucos com a paz, a fruição do futebol dos jogadores e a admiração ao técnico, motivados pelo craque dos anos 80.
A entrada do grande parceiro de Adílio, Zico e Leandro, foi peça chave para que tantos esforços fossem consagrados. A começar pelo de Angelim, que no início do ano sofreu uma lesão, teve de ficar parado, e quase perdeu uma das pernas. Saiu da situação com uma recuperação rápida e mostrando logo as boas atuações dentro de campo. De uma mesma situação preocupante saiu Adriano; e de uma mesma situação desacreditada saíram Pet e Andrade. Todos vieram de baixo para alcançar o topo do país. O acidentado, o deprimido, o velho e o tapa-buraco foram importantíssimos para colocar o Flamengo, como estampam camisas comemorativas do Hexa, como Rei do Brasil.
A conquista, além de marcar e premiar um ano de trabalho, é recompensa para torcedores e para os atletas que participaram de temporadas passadas, como a de 2008 quando o time apresentava um belo futebol. Nesse ano, o time de Joel Santana jogou bem a Libertadores, mas foi desclassificado por pura displicência, e tinha grandes chances de ser campeão brasileiro se não fosse a grande seqüência de derrotas no meio do campeonato e alguns tropeços no final. Léo Moura, Juan, Bruno, Angelim e outros fizeram parte de tais momentos.
Junto com os 35 milhões de rubro-negros a campanha do quase , acumulada anos anteriores com a conquista da vaga em 2007 e campanhas regulares ou ruins antes ainda, transformou-se em vitória como uma garrafa no semi-árido. Embora não se acreditasse em tanto, ainda mais no meio do campeonato quando o Flamengo estava perto da zona do rebaixamento, em 14 lugar. Andrade acreditou em seu trabalho, mas o título era impensável. Para a mídia, as chances do time levantar a taça eram remotas inclusive nas rodadas finais. Tiveram comentaristas que apostavam até na perda da vaga na Libertadores, baseados certamente na história e estória de cavalo paraguaio das últimas temporadas.
Com os títulos anteriores, especialmente do São Paulo, os times mal administrados eram dados como improváveis de alcançar e permanecer na liderança por muito tempo, quem dirá ser campeão. A boa estrutura do tricolor paulista, Inter Palmeiras e Cruzeiro tiravam pontos em apostar no Flamengo. Mas se enganou quem pensava que na Gávea nada havia mudado. O hexacampeonato é fruto sim de uma mudança de postura nos bastidores do rubro-negro carioca, que decidiu em manter Andrade e mudou o local rotineiro dos treinos para um gramado na Zona Oeste, em melhores condições ao da sede.
O impulso dado agora tem de ser aproveitado para gradativamente melhorar a estrutura do clube. Há salários atrasados, dívida de 300 milhões e falta de condições de qualidade para a preparação dos jogadores. A missão da nova presidente do clube, Patrícia Amorim, é manter a base do time, segurando Adriano e Pet. O elenco praticamente sem alteração é um dos desafios para uma próxima temporada tão boa quanto. A história feita com o primeiro técnico negro campeão brasileiro e a primeira presidente mulher do Flamengo, daqui para a frente seja feita para transformar o número 1 do Brasil em um clube organizado e com muitos campeonatos vencidos.
Fotografia: Uol
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