OS NEGROS NO CENTRO
O Centro do Rio apresenta marcas representativas da vida dos negros escravos no Brasil. Um país até hoje desenvolvido com a ajuda fundamental de descendentes africanos. Em poucos quilômetros quadrados, a cultura, a moradia e os heróis de uma "raça" estão vivos no dia- a- dia dos cariocas.
Bem no meio da mais importante avenida do Rio, um monumento homenageia Zumbi dos Palmares. A figura do ex-escravo está posicionada de uma maneira que retrata sua condição de líder; corajoso e comprometido com seu propósito. Zumbi serviu de exemplo para os negros enxergarem a força e a oportunidade de vencer que eles tinham e têm. Hoje mais do que comprovada.
No sambódromo, quase em frente ao monumento, o samba criado pelos negros ecoa, em todo o carnaval, a capacidade artística e intelectual de um povo de berço africano. Tambores, bateria, cuíca ; um amálgama de sons e um ritmo que põe muita gente para dançar. O samba em desfile na Sapucaí encanta e atrai brancos brasileiros e estrangeiros, rendidos a arte negra . Iniciada graças a uma dona chamada Ciata, antiga moradora da região Central.
Ela recebia em sua casa músicos das redondezas e eles faziam rodas de canções. Em um dia qualquer eles tiraram dos instrumentos e da garganta o novo estilo de fazer música e o lar de tia Ciata, forma carinhosa como era chamada, ficou famoso. A mulher , que pode ser considerada a mãe do samba, ganhou uma homenagem da altura da de Zumbi e na mesma Avenida( Presidente Vargas); com uma escola municipal que recebe seu nome.
Porém, não é nenhuma das construções acima que mais dizem respeito a condição de vida passada e a presente para os negros. As centenas de casas no Morro da Providência, no chamado subúrbio da Central, denunciam a forma de viver de milhões deles. A mesma de grande parte dos escravos libertos com a Lei Áurea, que foram habitar a Providência e formaram a primeira favela do Rio.
Nem todos os escravos subiram os morros para construir seus barracos depois de terem sido libertos. Eles seguiram em direção aos subúrbios e , hoje, seus descendentes lotam os trens da Central do Brasil, em frente à primeira favela do Rio. Milhares de pessoas, muito mais negros do que brancos na simples constação do olhar, lotam vagões de poucos minutos a poucos minutos todos os dias.
A presença dos negros é marcante no centro, mas ainda restrita. Logo no lado oposto da região, a das grandes empresas, a tonalidade escura da pele é pouco vista . Excetuando-se atividades inferiores a dois ou três salários mínimos. Pela ausência de uma " raça", se é que essa definição existe, se sente a existência de um problema social antigo; aos poucos sendo resolvido.
Taís Araújo, Colin Powel, Pelé, Condolleza Rice e Obama confirmam a visão positiva. A estátua de Zumbi e sambódromo localizados numa área estratégica ratificam-na. Nos cargos e regiões de importância, os negros estão se espalhando cada vez mais. No entanto, sem ser de forma descontrolada, acidental ou por que não há opções. Sim pela escolha, inteligência e talento nato dos afro-descendentes.
Bem no meio da mais importante avenida do Rio, um monumento homenageia Zumbi dos Palmares. A figura do ex-escravo está posicionada de uma maneira que retrata sua condição de líder; corajoso e comprometido com seu propósito. Zumbi serviu de exemplo para os negros enxergarem a força e a oportunidade de vencer que eles tinham e têm. Hoje mais do que comprovada.
No sambódromo, quase em frente ao monumento, o samba criado pelos negros ecoa, em todo o carnaval, a capacidade artística e intelectual de um povo de berço africano. Tambores, bateria, cuíca ; um amálgama de sons e um ritmo que põe muita gente para dançar. O samba em desfile na Sapucaí encanta e atrai brancos brasileiros e estrangeiros, rendidos a arte negra . Iniciada graças a uma dona chamada Ciata, antiga moradora da região Central.
Ela recebia em sua casa músicos das redondezas e eles faziam rodas de canções. Em um dia qualquer eles tiraram dos instrumentos e da garganta o novo estilo de fazer música e o lar de tia Ciata, forma carinhosa como era chamada, ficou famoso. A mulher , que pode ser considerada a mãe do samba, ganhou uma homenagem da altura da de Zumbi e na mesma Avenida( Presidente Vargas); com uma escola municipal que recebe seu nome.
Porém, não é nenhuma das construções acima que mais dizem respeito a condição de vida passada e a presente para os negros. As centenas de casas no Morro da Providência, no chamado subúrbio da Central, denunciam a forma de viver de milhões deles. A mesma de grande parte dos escravos libertos com a Lei Áurea, que foram habitar a Providência e formaram a primeira favela do Rio.
Nem todos os escravos subiram os morros para construir seus barracos depois de terem sido libertos. Eles seguiram em direção aos subúrbios e , hoje, seus descendentes lotam os trens da Central do Brasil, em frente à primeira favela do Rio. Milhares de pessoas, muito mais negros do que brancos na simples constação do olhar, lotam vagões de poucos minutos a poucos minutos todos os dias.
A presença dos negros é marcante no centro, mas ainda restrita. Logo no lado oposto da região, a das grandes empresas, a tonalidade escura da pele é pouco vista . Excetuando-se atividades inferiores a dois ou três salários mínimos. Pela ausência de uma " raça", se é que essa definição existe, se sente a existência de um problema social antigo; aos poucos sendo resolvido.
Taís Araújo, Colin Powel, Pelé, Condolleza Rice e Obama confirmam a visão positiva. A estátua de Zumbi e sambódromo localizados numa área estratégica ratificam-na. Nos cargos e regiões de importância, os negros estão se espalhando cada vez mais. No entanto, sem ser de forma descontrolada, acidental ou por que não há opções. Sim pela escolha, inteligência e talento nato dos afro-descendentes.
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