PLANETA EM MOVIMENTO

domingo, 8 de março de 2009

VIVER O REAL: O PRESENTE SEMPRE EM MENTE.

Aliar o pensar e o agir, conectando-se ao hoje, é um segredo contra fracassos
Quantas vezes você já se preocupou com algo que já ficou para trás ou por algo teria pouca probabilidade de acontecer? Ou ainda ficou pensando em algo que aconteceria em um futuro distante? As três ocasiões são bem típicas na espécie humana, que anda sempre preocupada com alguma coisa. Há pessoas, no entanto, capazes de transformar tudo em apreensão, desde o menor ao maior acontecimento ou assunto. Uma mania maléfica fruto da capacidade do homem de pensar, até demais, que desperdiça o tempo e desacelera o desenvolvimento individual e social.
Há vários casos que se adequam nesse quadro. Prever sempre o pior, por exemplo. Pessoas costumam passar parte de seus dias antecipando um futuro completamente incerto, no qual a desgraça predomina. Pensam, se desgastam, sofrem precocemente. Acumulam prejuízos, dentre os quais a perda de tempo desnecessária. Mas nem sempre são coisas negativas. Viver o lado bom da vida antes da sua ocorrência acontece em muitas cacholas. Uma festa, um prêmio, uma viagem, realizados dias, meses, anos antes da concretização.
Remeter ao futuro e prender-se a ele prejudica o presente. Ficar preso ao passado, igualmente, tem prejuízos no hoje dos indivíduos. Erros cometidos podem corroer pensamentos e corpos. As pessoas são incapazes de abandoná-los e trazem-nos constantemente à memória, utilizando-os para lembrar de uma fraqueza imperdoável pelos próprios autores. Se auto-acusam e respiram um ar velho , sem dar-lhes o frescor e impulso capaz de fazê-los caminhar saudavelmente.Agarrados ao irremediável, estacionam ou evoluem aquém de suas capacidades.
Os vacilos praticados não são vistos como um importante componente de uma jornada bem sucedida. Porém, eles são peças chave para a evolução e para lograr vitórias. A experiência, seja ela qual for, é a bagagem necessária para evitar novos e piores deslizes e para subir degraus em uma escalada rumo aos sonhos e objetivos. Extrair os aprendizados dos erros é o melhor a se fazer.
Remoer sem sair ganhando em conhecimento é um atraso pessoal, profissional e social. As horas se passam ao viajar nos pensamentos da vivência antiga e as chances de conquistar são desperdiçadas. Imagine alguém que caiu em um buraco. Para ela sair, deve arranjar maneiras de escalar e chegar ao topo. Se ela estiver quase alcançando o topo, já cansada, e pensar na bobeira que cometeu para que caísse no buraco , provavelmente poderia perder o equilíbrio e cair novamente.E desta forma sucessivamente caso continue trazendo de volta, com peso, algo já pertencente ao tempo transcorrido.
A distração provavelmente fora um dos motivos pelos quais tal personagem caiu pela primeira vez. Imaginar demais é um potencial provocador de quedas, uma causa propícia a conseqüentes idas a buracos. Tecer discursos mentais e esquecer do mundo prático, objetivo e real é um sério risco para tropeços gradativamente piores. Usar o tele-encéfalo altamente desenvolvido para refletir é positivo se estiver conectado com o mundo concreto.
Se perder em pensamentos é estar sem uma sustentação protetora contra os empecilhos externos que podem penetrar na vida individual. Fica-se mais vulnerável a forças contrárias e negativas, as quais têm o potencial de derrubar e estragar qualquer construção, seja ela visível ou invisível (abstrata). Os planos das pessoas desse tipo rumam para incertezas, pois não se adequam ao meio no qual pretendem se realizar. Vive-se desligado da realidade, vagando-se por uma camada tênue, em uma viagem arriscada e perigosa.
Caminhar sem se atentar para o chão é seguir potencialmente em falso, em um campo ilusório. Estar vivendo sem olhar para um lado e para o outro, para o momento e sua diversidade é se proteger em uma casca que a qualquer hora pode ser quebrada e machucar ou frustrar quem nela estava. A teoria traçada na mente torna-se inaplicável, o real torna-se impermeável a ela.
Como dizem os mais sábios intelectuais, a teoria sempre deve vir aliada a prática. Sem a complementação de um a outra, qualquer trabalho rende pouco ou nada. A reflexão deve, pois, servir para aperfeiçoar a ação. As teias produzidas no tele-encéfalo tendo como referência a prática e aplicadas a ela tendem a melhorar a relação do homem com o seu alderedor, instalando uma convivência mais harmoniosa e utilitária para o crescimento de ambos.
Deve-se usar em conjunto a cabeça e o corpo. Ela projeta com bases no que ele pode fazer e ele faz baseado nas informações que a cabeça compila. Há uma cooperação, essencial para o sucesso, para a saúde de um ser humano. Os dois se completam e ajudam ao homem a atingir metas. Pensar é pouco. Agir também. Ambos, dependentes um do outro, fazem toda a diferença. Separá-los é querer a morte.
Parar de viver com coisas que consomem o tempo real e a realidade é uma eficaz solução. Faça hoje aquilo que é para o hoje. A cada dia basta o seu mal. Quando se quiser pensar nos problemas então que se olhe para seu lado positivo e para o seu fim, fazendo por onde para cessá-los e tratando-os como uma arma para a próxima batalha, das inúmeras que o ser humanos enfrentam e conseguem vencer com êxito. Sentindo sempre o presente para rememorar e mirar o futuro, ambos com seus aspectos bons e maus.

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