UM SUCESSO DE CAMPANHA.UM GRANDE DESAFIO DE MANDATO
As linhas de telefone de Chicago entraram em colapso. Milhares de pessoas da cidade à beira dos grandes lagos estavam afoitas para espalhar , na madrugada de hoje, a notícia prevista pelas pesquisas de opinião há meses:Barack Obama, eleito, pelo voto popular, novo presidente dos Estados Unidos.
A festa dos simpatizantes de Obama no Grant Park de Chicago foi emocionante.Eles gritavam, choravam, sorriam.Davam graças a Deus pelo fim do poder dos republicanos, duradouro por oito anos na liderança Bush e que termina deploravelmente.
O primeiro presidente negro dos EUA é o símbolo da mudança e da esperança.Os norte-americanos depositam no democrata a imagem do homem que irá recuperar o país da instabilidade e , conseqüentemente, intranqüilidade econômica, situação incomum para uma geração acostumada com a fartura.A confiança é tanta , que se expressa nos números arrecadados por Obama como candidato.
Ele preferiu não aceitar recursos financeiros governamentais e com uma bela estratégia de campanha angariou 600 milhões de dólares.De cidadãos que não compareciam em seus comícios e de outros que, além de comparecer nos locais de discursos do democrata, participavam do movimento de atração de novos eleitores, através de ligações, internet ou corpo a corpo.
Mas a quantia financeira conquistada nos últimos dois anos, principalmente nos últimos meses, não será a realidade nos próximos quatro anos na Casa Branca, que prometem ser de bastante dificuldade. O déficit que Bush deixará a partir de 20 de janeiro de 2009, dia em que o senador por Illinois toma posse, será de US$ 438 bilhões; fora o pacote econômico aceito no Congresso em outubro que custa US$ 700 bilhões e deverão ser desembolsados pelo novo chefe de Estado.
Tais números expressam o poço em que se encontra a nação mais rica do mundo. Com um mercado em decadência, impulsionada pela redução do crédito, as empresas não vendem, não lucram, demitem e o número de desempregados agrava o caos econômico; iniciado pela falta de pagamento de muitos norte americanos-- parte dos quais hoje desabrigados-- às imobiliárias.
O legado republicano deixa não só a marca da sangria econômica, mas uma ainda mais grave: A sangria humana. Envolvido em várias frentes de guerra, nenhuma delas surtiu o efeito positivo que Bush imaginava. Nem no Iraque, nem nos outros países do Oriente Médio. No Afeganistão o efeito foi contrário; Al Qaeda e Talibã se fortaleceram.A promessa de tentar de cessar o conflito entre palestinos e os israelenses, a principal de Condolezza Rice à frente da secretaria de estado, ficou só nas palavras; especialidade e um dos principais trunfos de Obama.
A retórica do havaiano, de 47 anos, foi muito elogiada pela mídia brasileira e estrangeira, utilizada por adversários e críticos como uma das poucas coisas que sabia fazer direito. No entanto, soube demonstrar que o talento estava, além da língua, em sua pessoa.A simpatia virou argumento para a doação do voto a Obama, conforme demonstrou-se em várias entrevistas com o eleitorado realizadas por emissoras de TV brasileiras.
Em um site de relacionamento, Facebook, Obama trava amizades com 2 milhões de pessoas,enquanto McCain tem 500 mil amigos.A popularidade de um astro que agradou figuras da internet( obama girl), personalidades conhecidas(Paul Volcker, ex-presidente do Fed; Colin Powell, ex-secretário de Estado da atual presidência;entre outras) e órgãos de imprensa, apoiadores declarados como o jornal The New York Times e a revista The Economist.
Com todo o incentivo popular, a tarefa parece ser fácil. Amigos durante a campanha terão de se tornar fiéis durante o mandato.A batata quente que será herdada pode decepcionar ou tornar o primeiro presidente negro dos Estados Unidos , caso consiga despachá-la, um herói nacional.
A festa dos simpatizantes de Obama no Grant Park de Chicago foi emocionante.Eles gritavam, choravam, sorriam.Davam graças a Deus pelo fim do poder dos republicanos, duradouro por oito anos na liderança Bush e que termina deploravelmente.
O primeiro presidente negro dos EUA é o símbolo da mudança e da esperança.Os norte-americanos depositam no democrata a imagem do homem que irá recuperar o país da instabilidade e , conseqüentemente, intranqüilidade econômica, situação incomum para uma geração acostumada com a fartura.A confiança é tanta , que se expressa nos números arrecadados por Obama como candidato.
Ele preferiu não aceitar recursos financeiros governamentais e com uma bela estratégia de campanha angariou 600 milhões de dólares.De cidadãos que não compareciam em seus comícios e de outros que, além de comparecer nos locais de discursos do democrata, participavam do movimento de atração de novos eleitores, através de ligações, internet ou corpo a corpo.
Mas a quantia financeira conquistada nos últimos dois anos, principalmente nos últimos meses, não será a realidade nos próximos quatro anos na Casa Branca, que prometem ser de bastante dificuldade. O déficit que Bush deixará a partir de 20 de janeiro de 2009, dia em que o senador por Illinois toma posse, será de US$ 438 bilhões; fora o pacote econômico aceito no Congresso em outubro que custa US$ 700 bilhões e deverão ser desembolsados pelo novo chefe de Estado.
Tais números expressam o poço em que se encontra a nação mais rica do mundo. Com um mercado em decadência, impulsionada pela redução do crédito, as empresas não vendem, não lucram, demitem e o número de desempregados agrava o caos econômico; iniciado pela falta de pagamento de muitos norte americanos-- parte dos quais hoje desabrigados-- às imobiliárias.
O legado republicano deixa não só a marca da sangria econômica, mas uma ainda mais grave: A sangria humana. Envolvido em várias frentes de guerra, nenhuma delas surtiu o efeito positivo que Bush imaginava. Nem no Iraque, nem nos outros países do Oriente Médio. No Afeganistão o efeito foi contrário; Al Qaeda e Talibã se fortaleceram.A promessa de tentar de cessar o conflito entre palestinos e os israelenses, a principal de Condolezza Rice à frente da secretaria de estado, ficou só nas palavras; especialidade e um dos principais trunfos de Obama.
A retórica do havaiano, de 47 anos, foi muito elogiada pela mídia brasileira e estrangeira, utilizada por adversários e críticos como uma das poucas coisas que sabia fazer direito. No entanto, soube demonstrar que o talento estava, além da língua, em sua pessoa.A simpatia virou argumento para a doação do voto a Obama, conforme demonstrou-se em várias entrevistas com o eleitorado realizadas por emissoras de TV brasileiras.
Em um site de relacionamento, Facebook, Obama trava amizades com 2 milhões de pessoas,enquanto McCain tem 500 mil amigos.A popularidade de um astro que agradou figuras da internet( obama girl), personalidades conhecidas(Paul Volcker, ex-presidente do Fed; Colin Powell, ex-secretário de Estado da atual presidência;entre outras) e órgãos de imprensa, apoiadores declarados como o jornal The New York Times e a revista The Economist.
Com todo o incentivo popular, a tarefa parece ser fácil. Amigos durante a campanha terão de se tornar fiéis durante o mandato.A batata quente que será herdada pode decepcionar ou tornar o primeiro presidente negro dos Estados Unidos , caso consiga despachá-la, um herói nacional.
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