PLANETA EM MOVIMENTO

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

UERJ SEM MUROS EXPLICA A HANSENÍASE PARA A POPULAÇÃO CARIOCA


Pode aparecer com manchas avermelhadas, claras e escuras ou afetar nervos periféricos.A hanseníase, doença que atinge mais os indianos e brasileiros, é silenciosa , mas pode ser diagnosticada em qualquer posto de saúde, segundo Andreza Fernandes, estudante , que participa do Uerj sem Muros "Prevenindo e Assintindo a Hanseníase" no estande da faculdade de enfermagem.
Andreza informou que existem dois tipos da doença, a paucibacilar e a multibacelar.A diferença entre as duas é a a carga de bacilos(micro-bactéria)no corpo do doente.O portador da paucibacilar apresenta no máximo cinco lesões e não contamina ninguém.No segundo tipo, porém, o hospedeiro poderá ter um número indeterminado de lesões e transmitirá os bacilos principalmente por via oral, através da fala, tosse, espirro e até pela respiração.
A estudante afirmou que ao contrário das outras doenças de pele, a hanseníase não provoca coceira, ardor e nenhum tipo de incômodo , mas na região das manchas pode não se produzir pêlos e suor.Segundo Andreza, a hanseníase atinge também nervos períféricos, como as mãos e pés.Nesse caso pode incomodar e causar muitas dores,tais quais caibrãs e dormências.
" A pessoas não conseguirão ou terão muita dificuldade de abrir e fechar as mãos", informa a graduanda.Ela afirma que o quanto antes se detectar a ação dos bacilos, menos deformações o infectado terá, desde a questão estética como o caimento das pálpebras e perda das sobrancelhas ou maiores problemas com os nervos.
O teste para verificar a infecção é feito em todos os postos de sáude, de acordo com Andreza.Ela disse que um fio de nailon roxo-estemômetro- é aplicado nas manchas e em outras superfícies do corpo para que se possa diferenciar a sensibilidade.Se o diagnóstico der positivo,segundo a estudante, o tratamento é totalmente gratuito e financiado pelo governo federal, mediante comprovação do dermatologista ou enfermeiro de um documento ao Ministério da Saúde."Nossa meta-- do país--é acabar com a doença no Brasil até 2010", revela Andreza.
Ela aponta ainda que 99% das pessoas que têm contato com a hanseníase somente de 1 a 5% se contaminam; pois o sistema imunológico costuma agir rápido , embora dependa de indivíduo para indivíduo.No Brasil, as regiões norte e centro-oeste registram as maiores incidências de infectados.

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