PLANETA EM MOVIMENTO

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

CASA BRANCA ALIMENTA ESPERANÇA DE AMENIZAÇÃO DA CRISE ECONÔMICA

A crise do mercado econômico mundial parece estar ganhando , aos poucos,possíveis soluções.Depois de várias quedas de bolsas em todo mundo, o anúncio dos EUA de que irão injetar centenas de bilhões de dólares em bancos animou investidores e agradou países do G7.

Em comunicado divulgado hoje, o grupo dos sete países mais desenvolvidos do mundo elogiou a medida dos norte-americanos de aplicar 700 bilhões em bancos para amenizar o caos financeiro que atinge atualmente a potência econômica e, conseqüentemente, boa parte do globo.

Em busca de maior eficácia, o secretário de tesouro dos EUA ,Henry Paulson, declarou ontem que ele e membros do governo norte-americano estavam conversando com outros Estados de forma a pressioná-los a adotar medidas similares as de Washington.E acrescentou: “acredito que grande parte deles irá (adotá-las)”.

Acabou se enganando.O ministro de Finanças da Alemanha, Peer Steinbrück, informou ontem que o G7 descarta a possibilidade de um plano de ajuda à crise financeira análogo ao da Casa Branca. A decisão de Itália, Japão, França, Reino Unido, Canadá e Alemanha foi tomada, tendo-se em vista, segundo Steinbrück, a diferente realidade destes países em comparação aos EUA.

No comunicado, o grupo dos sete, porém, afirmou sua vontade de contribuir para a melhora da atual situação. "Prometemos acentuar a cooperação internacional e trabalhar para resolver os desafios da economia global e dos mercados mundiais, além de manter uma enfatizada cooperação entre os ministros das Finanças, os BCs e os reguladores", manifestou.

O assunto financeiro estará incluído no discurso que Luiz Inácio Lula da Silva fará na abertura da Assembléia Geral da ONU, que começa ás 9h de amanhã.O presidente brasileiro deverá tratar o momento conturbado na economia, conforme está previsto no texto elaborado pelo Itamarati e revisado pelo Planalto, como um “naufrágio”, fruto da “irresponsabilidade” dos especuladores.

George W.Bush, que irá se pronunciar logo após Lula, deverá comentar a crise, que será discutida na quarta-feira, por proposta da Grã-Bretanha.Por enquanto estão confirmados para o encontro de depois de amanhã apenas, além da idealizadora, o Brasil, a Índia, China e Austrália.A Rússia está sendo requisitada.

Na última sexta-feira , o plano de ajuda norte-americano junto com outras decisões implicaram na subida de várias bolsas por todos os continentes.Os investidores se animaram e muitos até se arriscaram na compra de ações.

A Bovespa registrou a maior elevação diária desde 1999, com alta de 9,57%.Na Rússia, o seu principal mercado acionário, Russian Trading System (RTS), foi obrigado a paralisar as operações por uma hora motivado pelas ordens de compra que influiu no crescimento de 20% no seu índice.

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